A importância do autocuidado

Ana Caetano // Fevereiro 24, 2021
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importância do autocuidado
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As estatísticas sobre a depressão são representativas daquilo que muitos sofrem em silêncio. Muito se fala sobre esta doença, mas é preciso também que se fale mais sobre a saúde mental de todos os que observam e acompanham a expressão de indícios ou sintomas de depressão. Podem ser familiares, amigos ou profissionais de saúde, todos se deparam com um desafio: como se gere o apoio que se dá e ao mesmo tempo se protege a sua própria saúde mental? Qual a importância do autocuidado?

É preciso ter, desde logo, em atenção o seguinte: Não se pode cuidar se não se estiver bem, sendo que para se cuidar de outrem é preciso estar perto, acompanhar e insuflar esperança. 

Na sequência do vídeo “I had a black dog, his name is depression”, a Organização Mundial de Saúde (OMS) também preparou um guia para ajudar familiares e amigos que convivem com a depressão, onde se apresenta sugestões do que dizer e fazer para ajudar a pessoa deprimida.

Não julgar a pessoa e ajudá-la a procurar ajuda profissional é fundamental.

Gostaria de destacar a importância do autocuidado, uma vez que todos temos limites e precisamos de aprender a reconhecê-los, sob pena de sermos absorvidos pela doença que tanto queremos ajudar um ente querido a ultrapassar.

A importância do autocuidado

No Simply Flow encontra diversos textos que podem norteá-lo a preservar-se, sendo que a iniciativa “Saúde Mental: Calendário do Advento”, de dezembro de 2020,  abrange praticamente todos os aspetos que deve incluir na sua vida. Repare que não se tratam de mudanças radicais, mas apenas de pequenos detalhes que pode acrescentar à sua rotina diária.

Como incluir o autocuidado na sua rotina diária?

  1. Durma bem e alcance o descanso necessário para gerir o seu dia a dia;
  2. É fundamental praticar atividade física, a única fórmula conhecida para eliminar as hormonas produzidas em excesso pelo stress, nomeadamente a adrenalina e o cortisol;
  3. Cuide de si, reconheça os seus limites e aprenda a dizer que não;
  4. Leve a esperança a sério, cultivando-a cuidadosamente;
  5. Aprenda a respirar: parece simples, mas a maioria respira mal, não aproveitando cada movimento respiratório para se manter relaxado;
  6. Procure na música uma companhia para dançar e descontrair;
  7. Dedique tempo a conhecer a pessoa que passa mais tempo consigo: você! Lembre-se que só confiamos nas pessoas que conhecemos e se não se conhece a si mesmo como espera sentir autoconfiança? Pior, se só nos conhecemos através dos nossos defeitos, porque confiaríamos em alguém a quem não reconhecemos qualidades, mas apenas falhas? Sugiro a adoção de diários /journaling, em que o ritual de escrita continuada potencia o estabelecimento de uma relação connosco, revelando-se uma ótima estratégia de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal;
  8. Peça ajuda, seja a um amigo ou a um profissional. Não é um sinal de fraqueza, apenas de inteligência emocional.

Lembre-se que a depressão é uma doença, tem tratamento e pode ser curada. Atente também que para tudo há um tempo certo.

Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derribar, e tempo de edificar. Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de saltar.”

Eclesiastes 3:1-9, versículos 3 e 4

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