Há pessoas que não “entram” na nossa vida.
Simplesmente um dia aparecem nela como se sempre tivessem estado.
Como se a nossa alma já as reconhecesse.
Acho que foi isso que aconteceu connosco. Quando nos encontrámos, foi como se já fizéssemos parte da vida, do caminho e do coração uma da outra.
Não somos de sangue,
mas somos família. Escolhemos ser.
E isso é fácil de perceber.
Na forma como me lês sem eu dizer uma palavra, como me dás colo, como me tentas proteger de quem não me faz bem e como me “chateias” quando como pouco. (E vice-versa.)
Neste dia especial, quero agradecer-te.
Obrigada por todas as vezes em que me ajudaste a encontrar um caminho, em que me deste a palavra certa, os abraços que me confortaram e o silêncio que tantas vezes vale mais que mil palavras.

Obrigada por todos os momentos em que rimos até doer a barriga e eu começar a soprar para me aguentar (e tu a gozar comigo), por todos os momentos em que confiámos sem medo e partilhámos o que se guarda no fundo do peito. Fizemos um pacto e cumprimos. E continuaremos a cumprir.
Porque sabemos que a outra vai entender. Sempre.

Temos 26 anos de diferença e, ainda assim, encontramo-nos no mesmo tempo. Eu sou uma criança com uma alma velha e tu uma adulta com um espírito jovem e a capacidade de entrar nas brincadeiras mais parvas que me passam pela cabeça. Talvez seja essa a explicação. Se houver uma.
Parabéns, “tia” linda do coração!
Espero que continues a espalhar a tua luz por mais 50 anos (no mínimo).
Love you!
“Sobrinha” Carol
