Hoje trabalho com Yoga. Mas nem sempre foi assim. O que é que me levou a enveredar pela prática de Yoga? A resposta é muito simples: detestei a 1ª aula de yoga que fiz e disse internamente “isto não é para mim”. Não preciso de dizer mais nada… os pensamentos seguintes foram todos relacionados com “se estás a fugir disto é porque vai ser mesmo isto que vai fazer a diferença na tua vida!”.
Mas comecei a história pelo meio. Tudo começou na dança desportiva de competição. Doze anos a treinar todos os dias, a competir um pouco por todo o mundo, muitas vezes a ganhar, outras tantas a perder e tudo fazia sentido. Chegou a altura de licenciar-me e já que dançar era a minha vida, o curso eleito foi o de Dança. Assim foi! Na faculdade conheci a Professora Anna Mascolo, que agarrou em mim e tornou-me num bailarino profissional em 2 anos (muito ballet clássico depois, claro). Depois, agarrou novamente em mim e atirou-me às audições do Ballet Gulbenkian. Ingressei, aprendi e sobretudo cresci muito durante os 3 anos que por lá permaneci. Depois foi a vez da internacionalização. Passei por diversas companhias de dança contemporânea, na Alemanha, França e Brasil.
Paralelamente trabalhei muito como bailarino freelancer, como professor de dança e preparador físico de diversos desportos (Dança Desportiva, Ginástica Rítmica, Ginástica Acrobática, Karaté, e com muitos atletas a título individual de inúmeros desportos) onde usei a prática de yoga para desenvolver as qualidades físicas dos meus alunos.
Quando a profissão de Bailarino deixou de me encher as medidas pensei: “e agora?”. Na altura já fazia diariamente a minha prática de Yoga de forma autónoma, já utilizava muitos exercícios com os atletas e alunos em geral com resultados fantásticos e adorava a forma como transformava as diferentes áreas da vida (física, mental, emocional e espiritual). Foi muito natural a mudança.
Hoje a prática de Yoga faz parte da minha rotina diária.
Os primeiros 5 textos nesta secção da plataforma, explicam o que é para mim a prática de Yoga e como e em que contextos a uso.
Pedro Mendes
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