Probióticos - O Futuro no nosso intestino (parte 2)

Inês Miranda Fernandes // Dezembro 21, 2016
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Sabia que:

• Bebés que nascem de cesariana não são expostos às bactérias que coabitam na flora intestinal da mãe, ficando a sua microbiota diferente da materna? A questão que se coloca é: terá este aspeto um impacto direto no seu sistema imunitário (mais alergias, asma) e na saúde futura?

• O trânsito intestinal (obstipação e diarreia) é por vezes controlado pelo cérebro, através das bactérias que enviam sinais para o cérebro. Muitos problemas intestinais começam no intestino, outros começam no cérebro. Por exemplo, o stress mental que ocorre associado a um evento explica as urgentes idas dos atletas à casa de banho antes de uma competição.

• Ratos alimentados com Bifidobacterias (uma estirpe específica de probióticos) tornaram-se menos ansiosos e mais aptos a resolver problemas (como sair de um labirinto), em comparação com o grupo de controlo. Seres humanos alimentados com bifidobacterias apresentaram níveis mais baixos de cortisol matinal (uma hormona relacionada com o stress) e menos stress. Será que podemos concluir que, no futuro, poderemos tomar “psicobióticos” em vez de medicamentos?

• Estudos revelam que as bactérias intestinais afetam ratos machos e fêmeas de forma diferente. Será que este facto justifica uma maior prevalência de autismo no género masculino, comparativamente ao feminino? E porque será que, quando se transplanta uma microbiota de um intestino masculino para um feminino, a fêmea produz mais testosterona?

• Quando se transplantam bactérias do intestino de um rato obeso para um rato magro, ele engorda, e vice-versa. Os micróbios transplantados de um rato magro para um obeso, ajudam o rato a perder peso.

A ingestão de suplementos com probióticos (em pó ou comprimidos) deverá ser orientada por profissionais de saúde, conjuntamente com um plano alimentar ajustado a cada individuo, o que muitas vezes poderá constituir a solução para questões físicas, psíquicas e emocionais.

Relembre: Para existir saúde plena, não basta o intestino funcionar bem. É fundamental uma microbiota intestinal equilibrada, que determinará uma boa absorção nutricional, um bom funcionamento do sistema imunitário, do cérebro, da mente e do seu físico.

Curiosidade: Como escolher probióticos?

É muito importante escolher um probiótico cuja fermentação seja feita a frio, pois o calor acaba por matar algumas estirpes de probióticos. Segundo este princípio, aquecer chucrute ou adicionar iogurte com bifidus à sua sopa quente, tornará ineficazes algumas destas bactérias benéficas.

Cuide mais do seu intestino, pois ele determina muito do seu futuro!!!!

Inês Miranda Fernandes

www.inesfernandes.com

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