“ACORDA” a tua consciência – Conhece-te a ti mesmo!

Rute Caldeira // Março 29, 2017
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O que é a consciência? Como a desperto? Como me desperto a mim mesmo? ESTANDO ATENTO! Como podemos nós ter consciência de como nos sentimos, se no exato momento em que vem uma sensação de tristeza, frustração, angústia, medo, a primeira coisa que fazemos é arranjar distrações? Instintivamente entramos num looping de distrações, há quem compre roupa, há quem se junte com amigos e beba uns copos para esquecer, há quem vá ao cinema, há quem comece a arrumar a casa, há quem fique horas a trabalhar, há quem se agarre ao mundo da internet. Na verdade, é muito mais normal as pessoas fazerem isto, do que pararem para ter uma “conversa” com a emoção que se fez sentir no peito. Geralmente nós não fazemos isto, não dizemos “tenho de parar uns minutos ou uma hora, estar sozinho e perceber porque razão me sinto desta forma. E não fazemos isto, porque temos receio da dor e como recusamos olhar para ela, essa dor vai crescendo, ao ponto de um dia nos fazer parar obrigatoriamente.

É curioso pararmos para perceber como estamos sempre a tapar a consciência e o que ela tem para nos transmitir. Não querer sentir é o mesmo que não me querer ver, que não me querer escutar. E se eu não me quero ver, como posso querer que os outros me vejam? Me oiçam? É tão simples…Só precisamos entrar em contacto com o nosso Ser. Com a nossa voz. Com a nossa verdade. Com as nossas emoções. É preciso perceber que se eu não entro em contacto com o que “dói” e com a causa dessa dor, dificilmente conseguirei entrar em contacto com a solução para a “cura” da tal tristeza, e se assim é como poderei ser feliz?

A consciência é algo tão complexo e ao mesmo tempo tão simples, que defini-la se torna numa tarefa desafiante. Mas eu gosto de usar a metáfora do balão para explicar a forma como eu a vejo. Imagina um balão cheio de hélio – tu olhas para esse balão e reconheces nele uma forma, uma cor, um tamanho, reconheces nele movimento e sabes que se soltares a corda que liga esse balão a ti, ele vai voar rumo ao céu. Contudo, se esvaziares esse balão ele vai perder a forma, ele vai perder movimento, ele vai perder a capacidade de subir na direção das nuvens. Se aquele balão perde hélio, ele deixa de ser um balão.

O mesmo acontece com o ser humano, a nossa consciência é o hélio que nos dá “forma”, que nos define, é através dela que nos movimentamos em verdade (sem ela movimentamo-nos de forma alienada e cheios de dúvidas), é através dela que as pessoas nos reconhecem uma “cor”, a luz que nos torna tão únicos, é através dela que temos a capacidade de voar na direção dos sonhos, da vida, é através dela que nos conectamos com o céu!

Sem acedermos a esta consciência nós somos apenas o plástico de um balão vazio, maleável ao comportamento dos outros, às conversas dos outros, às decisões que os outros possam tomar por nós. Sem acederes à tua consciência, tu não sabes quem és – porque Ela és Tu e Tu és Ela!

Mas existe algo único na nossa consciência, ela está sempre à nossa disposição, o nosso “hélio” nunca se esvazia, tu não a podes ver, não lhe podes tocar, mas podes sentir. Também não podemos ver, nem tocar no ar que se encontra dentro de um balão, contudo, sabemos que ele está lá, isso nem está em causa, uma vez que podemos observar que o balão se encontra cheio e tem forma. Temos esta mesma capacidade e sensibilidade quando olhamos para uma pessoa, é rápido e instintivo perceber se aquela pessoa se encontra “preenchida de vida” ou “vazia de tristeza”.

Tu não precisas tocar na tua consciência, mas precisas permitir que ela te toque, precisas dar espaço para que Ela se faça ouvir, precisas dar espaço para que ela te mostre quem és, o que queres e para onde escolhes ir!

Na próxima semana vou ensinar-vos um exercício para despertar a consciência.

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