O Natal é a época do ano que mais feliz me deixa. As razões são várias, mas a maior delas é porque sinto de forma mais profunda a gratidão por ter perto de mim as pessoas que amo.
Celebro com emoção o fato de os meus pais estarem comigo e, felizmente, com saúde. Celebro ter os meus filhos perto, a todos os níveis e em forte união comigo. Celebro viver esta quadra com o meu companheiro e os meus enteados. Celebro a presença da minha irmã, do meu cunhado, da minha sobrinha, dos meus tios e primos. Celebro as visitas dos afilhados e amigos. E porque só falo em celebrar? Porque cada uma destas celebrações é um momento de gratidão, em que sinto que a minha verdadeira felicidade está nas partilhas com estas pessoas que amo.
À medida que os anos passam, tenho cada vez mais necessidade de agradecer aquilo que a vida me dá.
Das pequenas às grandes coisas. Dos pequenos aos grandes momentos. É raro o dia em que adormeço sem agradecer o que esse dia me trouxe. E sempre que sinto gratidão, sinto paz e alegria no meu coração. Sinto compaixão e empatia.
Neste Natal podíamos praticar a gratidão. Ensiná-la a quem não a conhece.
Colocar no sapatinho de cada pessoa um pequeno caderno onde todos os dias consiga escrever algo pelo qual se sinta grato. Nem que seja ter a felicidade de receber de uma pessoa um caderno que mais não é do que uma prova de amor.
Nota: Fotografia por Verónica Silva