O tempo voou e quando olhamos para o calendário, estamos à beira do Natal. Um Natal que ainda não será como foram tantos outros.
Apesar de vacinados e em muitas famílias testados antes de se juntarem, continua a ser um Natal diferente. Porquê? Porque não temos liberdade total de escolher e decidir o que fazer, como fazer ou onde estar e com quem.
Neste Natal ainda não temos liberdade total de escolher e decidir o que fazer, como fazer ou onde estar e com quem.
Mas o ser humano é muitas vezes como o camaleão e procura adaptar-se com rapidez às circunstâncias. Nós podemos ter de alterar as dinâmicas da forma como vivíamos esta quadra, mas não temos de mudar os sentimentos que definem um Natal feliz.
Não temos de mudar os sentimentos que definem um Natal feliz.
Para mim, um Natal feliz é um Natal onde abunda o amor. Onde eu tenho comigo e na minha vida, pessoas que amo e que me amam. Onde esse amor ocupa muito espaço e o espaço mais nobre da minha vida.
Um Natal feliz pressupõe doses generosas de carinho em cada gesto e em cada momento.
Um Natal feliz precisa de partilha. Quem olha para o mundo e para a vida a partir do seu umbigo, nunca poderá ser verdadeiramente feliz. Se queremos ter um Natal feliz, partilhemos o melhor de nós com os outros.
E por fim, um Natal feliz é um Natal onde a generosidade nos acompanha em todos os momentos. Sermos generosos não é apenas na partilha dos bens materiais. Em muitos casos, isso é o mais simples. É sermos generosos em relação à pessoa que o outro é e aceitarmo-lo sem crítica, nem julgamento. É lembrarmo-nos que o outro também carrega a sua história de vida, as suas dores e as suas alegrias e que, tal como nós, faz o seu melhor. Generosidade pressupõe humanismo. Olhar o outro de igual para igual.
Um Natal feliz é aquele em que o nosso coração se sente preenchido e grato.
Desejo a todos um Feliz Natal.
Nota: Fotografia por Verónica Silva
