Desde muito novos são-nos ensinadas várias coisas – como sentar, como comer, como falar, como ser educado, tudo ferramentas importantes para sabermos viver em sociedade, é certo… Mas e a auto-valorização? O reconhecimento? O saber apreciar o que valemos? O que somos, o que conquistamos?
A verdade é que se fôssemos observar as várias áreas da nossa vida – meio profissional, social, amoroso e familiar todas elas seriam muito mais estruturadas e equilibradas se reconhecêssemos o nosso valor, se existisse auto-estima e amor-próprio.
É preciso colocar como pilar das nossas vidas a auto-valorização.
Reconhecer todos os dias ao espelho a beleza do nosso ser, as suas qualidades, qualificações, as suas vitórias, conquistas e aprendizagens.
Pessoas confiantes, que se reconhecem, são muito mais equilibradas, vivem os seus relacionamentos em harmonia e com amor, pois nutrem esse amor por si mesmos.
É preciso diariamente nutrir esta relação saudável com o meu eu.
Temos várias formas de o fazer: uma delas é arranjar um caderno onde todos os dias, durante um mês, atribuímos a nós mesmos um elogio diferente. Isto “obriga-nos” a olhar para o nosso próprio ser e a reconhecer tanta coisa boa que tem e que, pura e simplesmente, não víamos.
Outra prática muito eficaz é olhar propositadamente ao espelho para nos observarmos em amor. Reconhecer não só toda a nossa beleza ao nível da personalidade, como também a beleza física. É fundamental aprendermos a olhar para nós sem pressa, sem medo, sem críticas ou exigência, é preciso saber apreciar o nosso corpo, o nosso rosto e amar o todo que somos.
Parecem pequenos pormenores mas fazem toda a diferença!
Saber o que se vale, amar-se quem se é, representa a base de um relacionamento feliz e saudável connosco próprios, que se vai traduzir igualmente em relacionamentos estruturados em todas as áreas das nossas vidas – profissional, familiar, amorosa e social.
