Como olho para 2025?

Fátima Lopes // Dezembro 31, 2024
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2025
2025

Chego a esta altura do ano e dou por mim a fazer aos poucos o balanço do ano que se despede e a tentar perceber o que espero de 2025, o ano que vai entrar. Não faço futurologia, por isso não tenho a mínima capacidade de adivinhar, nem para mim, nem para os outros.

Estando atenta ao mundo tenho consciência que a humanidade vive um período de enorme tensão em vários pontos do planeta e que as coisas podem correr mal. 

Oiço os especialistas falar em guerras e mais guerras e numa escalada de violência e destruição e opto por me afastar deste tipo de informação que me assusta, entristece e tira a esperança. 

Podemos viver sem muita coisa, mas sem esperança é particularmente difícil. 

É como ficar num barco completamente à deriva à espera de algo que acreditamos que não vai ser bom. A única forma de preservar a minha esperança e a minha crença de que os líderes ainda têm uma réstia de bom senso, é proteger-me das informações que me impactam negativamente. 

Agora que o ano 2024 está prestes a terminar, prefiro concentrar-me naquilo que eu consigo fazer pela minha vida e pela vida dos que me rodeiam. Apuro o meu radar para intervir no universo perto de mim. 

Olho para 2025 e tento perceber o que é que eu posso fazer nas várias áreas da minha vida, para me sentir mais feliz e realizada. O objetivo maior é sentir-me feliz o máximo de tempo possível e isso já é muito. 

Penso nos projetos profissionais que estão por concretizar e procuro perceber que recursos posso activar para os tornar realidade. Reflito sobre a minha vida familiar de forma a identificar possíveis alterações que sejam positivas para todos. Olho com honestidade para a minha vida pessoal, com o intuito de continuar a fazer um caminho de respeito próprio, valorização e harmonia. 

Ganho consciência acrescida de que cada ano me traz a certeza de que ser fiel a mim própria, continua a ser uma prioridade. De que amar bem e ser amada como mereço é fundamental. De que sem equilibrar as várias áreas da minha vida, não há felicidade possível. 

Quero muito concretizar os meus sonhos profissionais, mas não à custa de deixar de ter tempo para mim e para os meus. Tempo para aqueles que amo e que dão norte à minha vida. 

Deixei de fazer listas exaustivas de objetivos para o ano novo a partir do momento em que senti que me perdia. Prefiro sentir mais o pulsar da minha vida, aqui e agora, e ver para onde me faz sentido dirigir os próximos passos a partir da realidade que tenho neste momento. É pouco? Para mim não.

Feliz 2025 cheio de celebrações e alegrias.

Nota: Fotografia por Verónica Silva

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