O início de um ciclo confirma o final do outro. É sempre assim na vida. Passamos por tormentas, nadamos contra a corrente e quando estamos no olho do furacão nunca nos conseguimos lembrar de uma verdade tão simples quanto a da nossa existência: a calmaria acaba sempre por chegar. Sempre. E (quase sempre) traz com ela um (re)começo muito mais bonito, muito mais luminoso, de mar azul e calmo, como se nos quisesse recompensar por tantos dias de (e em) mar revolto.
Acredito que há um tempo certo para arrumar a casa e a cabeça. Para limpar a alma e prepará-la para o que vem a seguir. Para pedir ao coração que bata mais devagar, fazer menos alarido. Esperar. Acreditar que o novo futuro que começa daqui a menos de nada, está mais perto de tudo o que precisamos.
Respirar fundo, alinhar ideias, segurarmo-nos à força de saber que não estamos sozinhos nesta caminhada. Fé é a palavra de ordem. Para nunca não duvidar da força que temos. E mesmo que muitas vezes nos pareça incerto, sabemos que o caminho se abre quando começamos a andar.
Acredito (sempre) que a vida corre a nosso favor, e que quando a vontade de ser feliz é muito mais forte do que todos os medos que temos, não há nada que belisque a esperança que trazemos dentro do peito.

Nota: Fotografias por Carolina Prata