Este tipo de cancro afeta os diferentes órgãos do aparelho digestivo. Por ordem de maior frequência localiza-se no Intestino grosso (Cólon e Reto), Estômago, Pâncreas, Fígado e Esófago.
Quais são os fatores de risco?
Os fatores de risco são múltiplos e incluem o tabaco, álcool, obesidade, sedentarismo, alimentação pobre em fibras e rica em gorduras. A infeção por helicobacter pylori ou a cirrose hepática são também fatores de risco para o cancro do estômago e do fígado, respetivamente. Os antecedentes familiares e genéticos são também muito importantes.
A evolução destas doenças é variável, mas na maioria das vezes são muito silenciosas no início e só em fases adiantadas dão sintomas.
Por essa razão, o rastreio no caso do cancro do Cólon e Reto e o diagnóstico precoce são armas fundamentais para o sucesso do tratamento, permitindo evitar muitos casos, obter taxas de cura mais elevadas, melhorar o controle da doença e contribuir para o aumento da sobrevivência e da qualidade de vida destes doentes.
O diagnóstico e tratamento do Cancro Digestivo depende do órgão afetado.
Inclui a observação médica, exames analíticos, endoscopia e colonoscopia, TAC, RM e outros em situações específicas.
O papel individual de cada cidadão é fundamental na promoção e vigilância da sua saúde.
Ter hábitos de vida saudáveis, nomeadamente um regime alimentar diversificado, rico em frutas e legumes e evitando gorduras e açúcares, a prática de exercício físico, e estar atento a sintomas que podem ser muito ligeiros, mas importantes. A boa regra será: sempre que notemos alguma alteração no modo de funcionamento habitual do nosso organismo (seja, por exemplo, falta de apetite, náuseas, vómitos, diarreia, obstipação, dificuldade em engolir, perdas de sangue, dor), contatar de imediato o seu médico assistente para uma melhor avaliação e encaminhamento adequado.
Como prevenir?
E porque prevenir é sempre melhor que remediar, seja um elemento ativo na promoção da sua saúde, evitando comportamentos de risco e fazendo uma avaliação médica regular. Assim será possível diminuir o número de casos de cancro digestivo e aumentar a taxa de cura.