A sociedade moderna avança a um ritmo alucinante. Vivemos num mundo que não pára, onde os desafios pessoais, profissionais e sociais disputam frequentemente a nossa atenção. A tecnologia, embora tenha facilitado muitos aspetos das nossas vidas, também nos trouxe a pressão de estarmos permanentemente disponíveis e conectados. O resultado? Um permanente estado de alerta, stress e contra-relógio, que pode impactar de forma negativa na nossa saúde e bem-estar geral.
Importa saber que, muitas vezes, a ansiedade e o burnout são um grito por ajuda!
A pressão constante para acompanhar o ritmo vigente pode ser profundamente desgastante, traduzindo-se em estados de exaustão e, no limite, em situações de burnout. É determinante reconhecer os sinais de exaustão antes que se agravem para um estado de burnout. Sentir-se constantemente sobrecarregado, ter dificuldade para se desconectar, sentir dificuldade em manter a concentração e notar sintomas físicos e emocionais intensos, são alertas que não deve ignorar. A busca pela produtividade incessante pode ter um custo elevadíssimo na nossa saúde (física, mental e emocional).
O poder do autocuidado
O meu livro “O Poder do Autocuidado” surge como uma ferramenta essencial para nos ajudar a gerir os desafios – internos e externos – com os quais nos podemos deparar nesta – exigente – Era atual, desempenhando um papel crucial na intervenção e sobretudo na prevenção dos quadros referidos. Foi criado com o objetivo de ser integrado na nossa vida diária e contribuir ativamente para uma melhor gestão do stress e ansiedade, de forma a abraçarmos o equilíbrio e recuperarmos o “controlo” do nosso bem-estar global.
Num mundo cada vez mais agitado e stressante, e neste ritmo tão acelerado quanto exaustivo que vivemos, é fácil negligenciarmos as nossas necessidades e esquecermos de nos colocar na nossa hierarquia de prioridades, podendo mesmo dar por nós com um diálogo interior negativo ou um crítico interno severo e implacável que não nos permite parar sem sentir culpa. “O Poder do Autocuidado” convida-nos a abrandar e olhar para dentro com compaixão, permitindo-nos expandir o autoconhecimento, ampliar a autoestima e a fazer uma gestão consciente e saudável das nossas emoções. É um lembrete gentil de que cuidar de nós próprios não é um marcador de egoísmo, mas sim um ato de amor-próprio crucial para a nossa saúde e bem-estar global.
Nós estamos sempre connosco próprios, que possamos ser a nossa melhor companhia.
Nós só amamos quem conhecemos, que possamos ampliar o nosso autoconhecimento. O nosso corpo é o nosso templo, que possamos nutri-lo com consciência.
A nossa mente é uma peça-chave para tudo funcionar saudavelmente, que possamos cuidar dela com curiosidade e gentileza.
O autocuidado não é uma fórmula mágica ou um passaporte de imunidade mental, porém é seguramente uma ferramenta transformadora para mergulharmos no nosso Ser e fazermos do autocuidado um estilo de vida, em prol de uma vida mais leve, plena e feliz!
