Acredito em Milagres

Filipa Sáragga // Dezembro 6, 2022
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Vários foram os motivos que me levaram a escrever este livro, mas o principal talvez seja esta enorme curiosidade que sempre tive em tentar perceber certos factos sobrenaturais que se opõem às leis da natureza. Nos dias de hoje, existem muitos milagres, vários tipos de milagres, desde coincidências que por mais que tentemos jamais conseguiremos explicar, a curas extraordinárias que nem a ciência nem os melhores investigadores do mundo conseguem justificar.

Comecei a escrever este livro há três anos, mas depois interrompi-o durante mais de doze meses, até que a vida, por motivos pessoais e por situações complicadas que passei, incluindo a perda de dois bebés e um tumor maligno na tiroide, me fizeram querer ter a certeza de que a investigação que eu tinha iniciado era meritória de pesquisa, pois agora não só eu procurava um milagre na minha vida, como também o procurava para todos aqueles que sofrem e que buscam a esperança.

No meu livro “Acredito em Milagres” conto histórias que se passaram comigo ou com pessoas que me são muito próximas, em que falo destas tais coincidências que, para mim, são Deuscências (pequenos milagres em que Deus prefere ficar incógnito), bem como falo de milagres verdadeiramente extraordinários, em que mais de 300 médicos de diferentes nacionalidades e diferentes competências não conseguem, por exemplo, justificar um paralítico que se levanta ou um cego que passa a ver.

Ao longo deste trabalho, tive também a oportunidade de comunicar diversas vezes com um monge italiano, Eugenio Maria Pirovano La Barbera, que vive no Brasil e que é conhecido pelo seu dom de cura. 

Celebra missas apenas uma vez por mês nesse país, e estão sempre presentes mais de cinco mil pessoas. Em todas essas missas acontecem curas milagrosas e é por esse motivo que nelas estão também sempre presentes médicos, para comprovarem as situações que a ciência não explica.

Entrevistei também o médico norte-americano Eben Alenxander, que foi bestseller do New York Times durante 97 semanas seguidas, com o seu livro “Proof of Heaven: A Neurosurgeon’s Journey into the Afterlife”.

Eben seguia a sua rotina normal até ter uma forte dor de cabeça, meningite, quando foi levado para o hospital. Entrou em coma e os médicos responsáveis pelo seu tratamento avisaram os familiares de que a possibilidade de sobrevivência era quase nula. Durante esse período, sete dias em coma profundo, o médico revelou que foi ao céu. Segundo Eben, o seu coma era resultado de uma morte cerebral, por isso, o que ele teria visto na ocasião não seria um produto do seu cérebro, e sim uma espécie de portal para uma vida que teoricamente existe quando esta acaba.

Perguntei-lhe se tinha reconhecido alguém, e o médico respondeu-me que fora adotado e que durante a sua experiência de quase-morte houve uma menina que o acompanhou durante todo o tempo. Mais tarde, depois de acordar do coma, recebeu uma fotografia da sua família biológica e lá viu essa tal menina: era uma irmã biológica sua que tinha morrido em criança. Reconheceu-a de imediato.

O doutor Eben não é o único estudioso e médico que hoje tenta comprovar, através também da ciência, que a vida depois da morte continua.

Se lermos e investigarmos ao longo da história, existiram sempre situações extraordinárias que o ser humano jamais teria a capacidade de explicar.

Convidei também a dar testemunho neste livro um hindu, um muçulmano e um judeu, pois sei que os milagres acontecem em qualquer parte do mundo, independentemente da raça, origem ou religião. 

Os milagres existem porque Deus gosta de Se fazer presente entre nós. E Ele gosta que Lhe peçamos sinais de que está vivo.

Até hoje, foi o livro que mais prazer me deu a escrever, não só porque no início de fevereiro serei mãe da minha filha Assunção (esse que será o maior milagre da minha vida, e aquele que mais pedi a Deus), como também porque ao tentar compreender estas situações inexplicáveis me aproximei ainda mais de Deus e da minha fé e compreendi o quão perto Ele vive de cada um de nós.

Não tenho a pretensão de converter ninguém com este livro, jamais teria essa ousadia, mas gostava que os leitores se questionassem e que estas histórias despertassem neles uma maior consciência e atenção para pequenos enormes milagres que certamente acontecem no seu quotidiano

Fotografia por Assunção Castelo Branco

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