“A velha bonitona em mim”

Fátima Lopes // Julho 25, 2024
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A velha bonitona em mim
A velha bonitona em mim

Maria Seruya convidou-me para participar no seu podcast, “A velha bonitona em mim”, da rádio M80. Fiquei muito feliz com o convite por saber que ia estar com alguém que, tal como eu, olha para o envelhecimento de forma natural e positiva. A conversa foi maravilhosa, levando-me a mergulhar nas várias décadas da minha vida e a identificar qual foi a maior aprendizagem em cada uma delas. Falámos sem medo do passado, presente e futuro. O entusiasmo e alegria com que a Maria Seruya aborda os temas faz toda a diferença.

O que é o projeto “Velhas Bonitonas”? 

É um projeto que começou em 2016 com o propósito de inspirar mulheres de todas as idades a envelhecer com confiança e paixão, independentemente da fase de vida em que estão. Maria Seruya começou a pintar mulheres velhas, mas muito divertidas e, quando deu por si, estava rendida a tudo o que lhe ensinavam. Encontrar ferramentas para viver e envelhecer melhor, passou então a ser um propósito.

Qual é a missão deste projeto?

Esta iniciativa tem por base pintar mulheres anónimas e imaginárias, que representam pessoas e histórias reais, rompendo com mitos e preconceitos associados ao envelhecimento. Maria Seruya, a autora do projeto, é Artista Motivacional, formada em Design Visual e Art Foundation, que completou nas Universidades IADE, em Portugal, e Arts University Bournemouth, em Inglaterra. Anos mais tarde, em 2020, decidiu complementar os seus estudos com uma Pós-Graduação em PsicoGerontologia, na Universidade ISPA.

As experiências únicas e transformadoras que a Maria Seruya oferece através das suas palestras, workshops, sessões de empoderamento e ações de responsabilidade social, onde cada mulher faz as suas partilhas e pinta a sua velha bonitona, além da criação de coleções temáticas e retratos de alma, já impactaram centenas de mulheres de todas as idades. As iniciativas, produtos e serviços das “Velhas Bonitonas” permitiram a estas mulheres ressignificar o conceito de ser “velha” e aprender a viver este processo de forma autêntica, segura e feliz.

Maria Seruya teve numa das suas avós, que era retratista, uma grande referência. 

Cresceu a vê-la trabalhar com rostos e isso resultou na sua paixão por eles. No statement sobre este projeto, Maria Seruya esclarece: “Ser Bonitona é ousar ser autêntica, é ser coerente connosco mesmas, é descobrir a nossa essência e pô-la em prática, sem complexos nem culpas. Defino-me como artista motivacional, porque acredito que o meu propósito se cumpre quando as mulheres com quem trabalho ganham uma nova perspetiva sobre o seu envelhecimento, aprendendo a fazer este processo com mais cor e alegria”.

Obrigada, Maria Seruya, por nos fazeres sorrir quando pensamos em envelhecer.

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