Com a chegada do Verão e das férias grandes, é a altura ideal para desmistificar alguns conceitos e um dos tópicos do momento é, precisamente, a vitamina D.
Mito 1: Tem de se expor toda a pele para a síntese de vitamina D.
Mentira.
Está perfeitamente documentado que uma pequena área (a pele dos braços e a face, por exemplo) é suficiente para produzir a quantidade de vitamina D necessária num país com exposição solar como Portugal (desde que se ande no exterior, claro).
Mito 2: A síntese de vitamina D deve ser feita com a exposição solar do meio dia.
Errado.
Claro que quanto maior a intensidade de radiação ultravioleta, maior e mais rápida será a produção de síntese de vitamina D na pele. Mas, não estamos a falar de um concurso de velocidade; Estamos a falar de saúde. Para obter níveis fisiológicos de vitamina D, a exposição durante cerca de 20-30 minutos nas horas consideradas “seguras” (até às 11h e a partir das 17h) é suficiente. Isto está provado cientificamente. Não é necessário ”queimar” a pele!
Mito 3: Toda a população tem défice de vitamina D.
Falso.
O doseamento fidedigno da vitamina D em termos laboratoriais é difícil e pouco fiável. A população ativa portuguesa, com atividade no exterior, com uso de roupa de Verão (manga curta) produz suficiente vitamina D para não necessitar de suplementos. Pessoas acamadas ou idosos em lares deverão fazer suplemento oral caso não haja hipótese de exposição solar controlada.