11 respostas que todas as mulheres vão querer saber

Sofia Serrano // Junho 6, 2018
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A saúde é meio caminho para felicidade e deve ser uma das prioridades da vida da mulher. Se estivermos bem com o nosso corpo e mente, estamos bem com o mundo!
Há pequenas dicas que são essenciais para o nosso bem-estar. Confira as respostas a 11 das perguntas que as mulheres sempre quiseram fazer ao seu médico, mas nem sempre têm coragem.

1. O ponto G existe mesmo?

De acordo com algumas teorias, existe um ponto no interior da cavidade vaginal que é extremamente sensível à pressão profunda, ou seja, é uma pressão firme, só possível em determinadas posições na relação sexual. Fica situado na parede anterior da vagina e a cerca de quatro centímetros da entrada. O tamanho e a localização exata podem variar. Quando estimulado, aumenta de tamanho e conduz ao orgasmo em muitas mulheres.

2. A pílula provoca infertilidade?

Não há qualquer evidência que relacione o uso da pílula com a dificuldade em ter filhos.

3. A pílula interfere com o desejo sexual?

A pílula, em algumas mulheres, baixa os níveis de testosterona livre, levando a que a libido diminua. Na maior parte dos casos, basta mudar para uma pílula com outra composição para que a mulher sinta que voltou a ser quem era. Nas situações em que isto não é suficiente, o ideal será outra opção em termos de contracepção, pois as pílulas estão associadas ao «adormecimento dos ovários» e ao desaparecimento dos picos hormonais, como sucede, por exemplo, na ovulação, reduzindo o desejo sexual da mulher.

4. Os fios do DIU sentem-se durante as relações sexuais? E, o anel vaginal?

Não, os fios do DIU e o anel vaginal não interferem na relação sexual. No caso do anel, se for mais confortável para o casal, pode ser retirado e depois recolocado, podendo ficar até duas horas fora da vagina sem perder a eficácia.

5. As mamografias são perigosas?

A mamografia expõe a mulher a uma radiação de baixa dosagem – de uma forma geral, os benefícios do rastreio do cancro da mama são maiores do que os riscos de
radiação. É um exame rápido e o desconforto que provoca é mínimo. Sabe-se que a detecção precoce do cancro da mama reduz o risco de morte pela doença 25 a 30%. Por isso, as mamografias ajudam a salvar vidas, devendo ser feitas quando recomendadas pelo médico. Não são perigosas quando efetuadas nestas condições.

6. E, os miomas… até que ponto são perigosos?

São tumores benignos, muito frequentes: mais de metade das mulheres com 35 anos ou mais têm miomas. Nem todos dão sintomas e para um diagnóstico é preciso fazer um exame pélvico, complementado com uma ecografia endovaginal. Nem todos os miomas precisam ser tratados. Se forem pequenos e não derem sintomas, podem ser somente vigiados na consulta anual de ginecologia. Quando há menstruações intensas e prolongadas com coágulos, sensação de peso ou pressão na zona pélvica, entre outros, geralmente é necessário tratar – a cirurgia é uma das opções disponíveis, mas há alternativas.

7. Devemos fazer a depilação na área genital? Ou está desaconselhado?

A depilação da área genital depende da sensibilidade da mulher. A frequência deverá ser a menor possível; contudo a extensão da área depilada dependerá do gosto de cada mulher. Uma boa opção será aparar os pelos púbicos sem rapar, para não interferir no equilíbrio da pele.

8. Qual é a melhor altura para falar de sexualidade com a minha filha?

Todos os momentos devem ser aproveitados para esclarecer dúvidas relacionadas com a sexualidade – a propósito de um programa de televisão, um vídeo no youtube, um livro ou uma conversa na escola. Se a ocasião não for oportuna, ou se os pais não se sentirem preparados, podem combinar com a filha falar sobre o assunto noutra altura – e cumprir a promessa – ou nos casos em que há dificuldades nesse assunto, os livros, especialmente para adolescentes que abordam este tema, podem ser uma boa solução.

9. E, para levar pela primeira vez ao ginecologista?

Se houver queixas ou sintomas, a consulta deve ser imediata. Nos restantes casos, pode ser uma boa ideia acompanhar a mãe a uma consulta a partir dos 8, 9 anos para conhecerem a(o) médica(o). Depois o ideal será fazer uma consulta de rotina anual a partir da primeira menstruação.

10. O que são, afinal, as consideradas dores menstruais ‘normais’?

A dor menstrual relacionada com o período (sem outras causas) surge geralmente no primeiro dia da menstruação e dura geralmente 24 horas. Nalgumas mulheres é mais intenso, noutras muito ligeira.

11. Desde que entrei na menopausa quase não me apetece ter relações sexuais e invento constantemente desculpas, porque o meu companheiro está sempre disposto a tal… o que devo fazer?

É muito importante conversar com o parceiro sobre o assunto, para perceberem quais as alturas mais favoráveis e quais as posições mais confortáveis, assim como ter tempo para os preliminares. Há também outros modos de ligação física afectiva, como as massagens que são óptimas para manter uma boa relação a dois.

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