Um Natal sem dar ou estar… presente!

Inês Cortez // Dezembro 23, 2019
Partilhar

Quando não estamos presentes no Natal, basta focarmo-nos naquilo que nos une independentemente da distância física.

O Natal traz consigo uma emoção especial sobre os afetos e as relações, à qual é difícil escapar.

Facilmente tomam conta do nosso pensamento memórias de momentos passados com pessoas que amamos, e que a vida levou noutra direção, quer por se encontrarem longe, quer por já terem partido.

Parece que a época natalícia tem o dom de tornar a saudade mais forte, de nos fazer viver com mais intensidade o amor, a nostalgia e também a alegria dos momentos passados em família, dos entes queridos e dos amigos de quem tanto gostamos. Celebramos esta data única e especial no calendário a desejar boas festas em família e a trocar presentes com quem de alguma forma nos é mais próximo.

O que significa presente?

A palavra ‘presente’ é, para mim, das mais interessantes de todas as palavras! Os seus significados e a relação que existe entre eles é merecedora na nossa melhor reflexão. 

Existe um ditado que diz o seguinte: “O passado já foi, o futuro ainda não é, o único momento que realmente existe é o agora, que é uma dádiva, por isso se chama presente”. Presente pode ser um bem material que se oferece a alguém ou pode ser o momento em nos encontramos!

Especialmente no Natal, não só nos entusiasmamos com a troca de presentes, como, acima de tudo, ambicionamos estar presentes, e há pelo menos duas formas de o conseguir, independentemente da distância física.

Como estar presente independentemente da distância física?

  • Ligando-nos ao que nos une – as estrelas, o sol ou a lua, por exemplo, são elementos comuns a quem está distante fisicamente e que nos unem de alguma forma. Se nos focarmos nesses pontos comuns, se pararmos para olhar para eles, de alguma forma isso pode-nos dar uma sensação apaziguadora de proximidade.
  • Outra forma, mais eficaz ainda do meu ponto de vista, será dedicar algum tempo a recordar um ou mais momentos bons que vivemos com essa pessoa (quanto mais tempo conseguirmos dedicar a este exercício melhor, pelo menos uma hora seria bom). Ao revivermos este momento na nossa imaginação ele torna-se no nosso momento presente. E se o partilharmos com a pessoa que está distante, esse gesto será um presente que lhe oferecemos.

Em suma, independentemente das circunstâncias, devemos lembrar-nos que podemos sempre encontrar outras formas de estarmos presentes no Natal. Lembrem-se: o único momento que realmente existe é o agora, que é uma dádiva, por isso se chama presente!

Feliz Natal!

Ler mais

Social Media

Copyright © 2023 Simply Flow. Todos os direitos reservados.

Este site utiliza cookies para melhorar a sua experiência. Aceitar Saber mais