Os “novos” superalimentos: mas afinal o que são e para que servem?
Alguns já são bem conhecidos dos consumidores como a quinoa, a aveia os cogumelos, mas há outros que apesar da sua eficiência já estar comprovada ainda não fazem parte do cardápio dos portugueses, como o açaí, spirulina, clorela…
Não posso falar de todos os superalimentos, porque são centenas, mas vou dar alguns exemplos dos mais falados e mais utilizados:
Aveia- é um dos cereais mais ricos em proteína. É rica em fibra, o que contribui para uma lenta digestão e absorção dos seus “açúcares” e exponencia o seu efeito saciante. Quanto à gordura a maioria são ácidos gordos monoinsaturados, como o ómega-9.
Em termos vitamínicos destaca-se pelo conteúdo em vitamina E (antioxidante), triptofano (calmante e saciante natural) e ácido fólico (essencial na gravidez). Quanto aos minerais, é uma excelente fonte de potássio, cálcio, fósforo, magnésio e zinco.
Quinoa – bastante popular entre os vegetarianos, uma vez que as suas pequenas sementes são uma excelente fonte de proteína e fornecem também um conjunto completo de aminoácidos essenciais, a quinoa é um excelente componente para a nossa alimentação diária.
Cacau – é um rico antioxidante, que estimula e protege o sistema nervoso. Contem um inibidor natural do apetite e ainda substâncias que promovem o bem estar.
Sementes de chia – Trata-se de uma pequena semente de forma oval, de cor castanha-clara. Na Europa utilizam-se na panificação, misturadas com farinha. Antigamente estas sementes faziam parte da dieta dos Astecas e Maias, fornecendo energia e assegurando resistência. São ricas em gorduras ómega-3 (polinsaturadas), fibra e cálcio.
Sementes de canhâmo – Esta semente é rica em proteínas (30%) e em vitamina E. Por estas razões têm propriedades anti-inflamatórias, anti-hipertensoras, anti-hipercolesterolemicas, sendo por isso cardioprotetoras.
Açaí – são umas bagas que fazem parte da alimentação das tribos na Amazónia. Têm a forma das uvas, cor roxa e um sabor de fruta tropical, com propriedades antioxidantes, e pelo seu nível elevado de antocianinas, que são pigmentos encontrados também no vinho tinto.
Não deixe para amanhã aquilo que a sua saúde agradece que comece hoje. O desafio é ficarmos todos mais saudáveis!
Maria Santana Lopes
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