Pode parecer estranho escrever sobre Slow Living num espaço dedicado à beleza. A verdade é que a beleza vem efetivamente de dentro para fora e tudo aquilo que fazemos a nós próprios, tanto de bom como de mau, reflete-se na nossa pele, na nossa imagem e na nossa energia.
Slow Life é um conceito que defende um estilo de vida em que sejamos capazes de abrandar o ritmo, de privilegiar a qualidade, o equilíbrio e o bem-estar. Hoje em dia abrandar torna-se efetivamente urgente, para darmos valor ao essencial, àquilo que é realmente importante.
É viver num ritmo equilibrado que seja bom para o corpo e para mente, bom para os relacionamentos, para as sociedades e, em última instância, bom para o planeta. Abrandar não é estagnar. É viver um tempo com maior qualidade para nós, para os nossos e para os outros.
É assustador o preço que se paga pelo ritmo acelerado das nossas vidas. Lutamos para descansar, para recarregar baterias e para refletir. Temos muitas vezes dificuldade em relacionarmo-nos com outras pessoas ou desfrutar do momento. Corremos ao longo da vida, em vez de vivê-la.
Passamos literalmente ao lado da vida, sem descobrir o prazer de viver o aqui e agora. É tudo isto que o movimento Slow Life, que teve a sua génese no Movimento Slow, iniciado em 2004 por Carl Honoré, procura transformar. Na verdade está aqui uma mudança de paradigma, assente na prevenção.
E mesmo a nível estético, o que se pretende não é parar o relógio biológico, porque isso é utópico, mas sim aceitar e dar as boas vindas à idade e ser capaz de permanecer no nosso melhor, graças ao cuidado apropriado que dedicamos a nós próprios. Para envelhecer bem, há que respeitar os cinco pilares da Medicina Anti-Envelhecimento: nutrição, exercício físico, suplementação alimentar, modulação hormonal e mudança de hábitos de vida.
É urgente percebermos como o ritmo que temos e as escolhas que fazemos têm impacto na nossa mente, mas também na nossa aparência, contribuindo para um envelhecimento mais ou menos marcado.
A boa notícia é que está nas nossas mãos fazer esta mudança e passar a viver mais “Slow” e com a ajuda da parte cosmética, sentir-nos-emos verdadeiramente bem. Sim, porque em todas as idades se pode ser belo e estar bem.