Slow coffee e o prazer de viver devagar

Fátima Lopes // Setembro 18, 2019
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Fátima Lopes e slow coffee
Fátima Lopes e slow coffee

Hoje em dia, quase que se tornou uma obrigação, conseguirmos desacelerar. Isto porque temos consciência que viver num ritmo acelerado, não nos traz qualquer tipo de ganho. Muito pelo contrário. Só nos traz desgaste, stress e, muitas vezes, incapacidade de ver as coisas com clareza.

Termos esta consciência faz com que sintamos a obrigação de fazer todas as correções necessárias, o mais rápido possível. O que nem sempre conseguimos. Em vez de desesperarmos, mais vale olhar de forma positiva para as pequenas mudanças, que já fazem a diferença.

É curioso como até nos mais simples hábitos de consumo, esta história de viver acelerado também se faz sentir.

Em todo o lado temos disponíveis aquelas práticas cápsulas de café, sejam elas de que marca for. E, confesso, que anos depois de também ter adotado este hábito, como a maior parte de nós, sinto necessidade de voltar para trás nos meus hábitos. 
Voltar a ter o prazer de degustar um café calmamente, mas um café feito em casa, com tempo, com tranquilidade e com muito amor.

Fátima Lopes e slow coffee

Regressar a hábitos antigos ou ganhar novo hábitos

Voltei a comprar uma máquina de filtro. Voltei a comprar uma cafeteira das antigas, daquelas que se enroscam e de que muitas pessoas se devem recordar. Utilizo-a no fogão a gás, que tenho no Alentejo, para poder fazer um café com tempo e sem ser de forma apressada.

O movimento “slow coffee”, que muitas pessoas já advogam e que eu própria defendo, é exatamente isto. É voltar a fazer do café aquela companhia especial. Não mais uma coisa apressada, que juntamos a 50 mil outras coisas. É algo para ser apreciado, valorizado e degustado.

Fátima Lopes e slow coffee

Não há dúvidas que o café tem muitas coisas boas. Até a nível de saúde. Mas tem também um outro lado extremamente importante: o lado social, de convívio, de partilha. E como sabemos, tem colaborado afincadamente no início de muitas histórias de amor, com o velho convite: “tomamos um café?”

Seja para começar o dia, fazer uma pausa ou para acompanhar uma boa conversa, aposte num “slow coffee” feito calmamente e com muito carinho.

Nota: Fotografias por Verónica Silva.

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