Ser Mulher

Fátima Lopes // Março 1, 2018
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Este mês no Simply Flow, vamos dar especial destaque ao Ser Mulher. Nem todas as mulheres gostam de o ser, mas eu confesso que adoro. Vivo bem com as nossas características, com as nossas mais valias, com os lados menos evidentes e com os desafios que nos são colocados.

Igualdade: ainda há um longo terreno para percorrer…

Não gosto do discurso que defende que só as mulheres é que são boas, mas não admito quem nos desvalorize, desconsidere, desrespeite ou ache que somos menos. Devíamos ser todos iguais, nas oportunidades e na valorização. Digo devíamos, porque isso ainda não é assim…

Melhorámos muito neste século XXI, mas ainda há um longo terreno para percorrer. E, não vale a pena querermo-nos enganar dizendo que isso é noutros países menos desenvolvidos ou com uma cultura diferente. Nada disso! É aqui, provavelmente na porta ao lado da nossa. Quem tem uma visão puramente cosmopolita, acredita que estas situações de desigualdade são vividas quase exclusivamente nos meios pequenos. Também não é verdade.

Ser mulher nos dias de hoje é um grande desafio.

Primeiro porque continua a ser necessário trabalhar para esbater as assimetrias e as diferenças que ainda existem no mercado de trabalho. Nem sempre as oportunidades de ingressar num lugar são iguais e uma vez conseguidas, é preciso provar a todo o momento que se merece estar ali. Depois é necessário, nalguns casos, enfrentar e sobreviver a situações de assédio, que muitas vezes comprometem a ascensão na carreira profissional e a própria saúde psicológica de quem as vive. Isto é terrível e pode marcar para sempre uma pessoa. Por fim, é necessária aquela ginástica olímpica de gerir as várias áreas da vida, de forma a conseguir não deixar nenhuma para trás. Quando se tem filhos, a exigência é ainda maior. Mas, sobre essa ginástica de gestão de tempo, falarei num próximo texto dedicado às supermulheres.

Inteligência emocional, uma mais-valia

Ser mulher é perceber a generosidade do criador e de tudo o que nos deu em doses generosas. É claro que cada mulher é única, mas partindo da minha experiência profissional e pessoal, posso defini-las como resilientes, determinadas, corajosas, fortes, intuitivas, inteligentes e com uma inteligência emocional notável. E, é, exactamente, esta inteligência emocional que está a ajudar as mulheres a mudar o mundo. Começa nas famílias, passa para as empresas e chega à sociedade.

Acredito que o ser humano será muito mais feliz, quando as sociedades forem mais geridas pela inteligência emocional e menos pela inteligência racional. E, neste campo nós mulheres, podemos ter um papel determinante.

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