“Nunca se encontrarão num ponto do tempo em que a questão dos relacionamentos não seja uma parte ativa da vossa experiência do agora, pois tudo o que percebem ou em que reparam ou que conhecem é devido ao vosso relacionamento com outra coisa qualquer.”
No livro – O Vórtice
Esther e Jerry Hicks
As relações fazem parte das nossas vidas, na maioria das vezes, só sabemos quem somos e quem não queremos ser, a partir dos relacionamentos, eles são como uma escola que nos vai formando para uma auto-descoberta, e nessa descoberta vamos percebendo a importância da auto-estima, do amor próprio, do respeito por nós mesmos.
Há uma máxima que todos devíamos compreender, se estivermos atentos vamos perceber o quão isto é verdade, as nossas relações são um reflexo da relação que temos para com o nosso “eu”. Observa quem te rodeia e de que forma determinada pessoa lida contigo e de que forma tu lidas com ela, se és uma pessoa segura, que se respeita, tens à tua volta pessoas que te respeitam e te ouvem naturalmente. Se és uma pessoa com falta de confiança, com muitos receios, terás pessoas que testam a tua segurança
É preciso, aliás é urgente, antes de aprendermos a ter relações saudáveis com quem quer que seja, aprender e ter uma relação saudável e de amor para connosco. Pensa sobre o que costumas sentir e dar às pessoas que amas, provavelmente existem vários sentimentos e emoções:
- Vontade de abraçar;
- Saudades de falar e de ouvir;
- Arranjar tempo para estar com a pessoa;
- Ser compreensivo, compassivo e amoroso;
- Proferir elogios espontâneos, reconhecer as suas capacidades;
Relembrar essa pessoa do quão é bonita e especial e porque razão te é tão importante tê-la na tua vida.
Normalmente isto é o que fazemos com as pessoas que amamos, e nesse núcleo de pessoas que amamos, o nosso “eu” deveria ser o primeiro a estar incluído. E a pergunta é – costumas fazer isto contigo? Responde honestamente às seguintes perguntas:
Costumas sentir saudades de estar contigo? Arranjas tempo para momentos só teus?
Costumas parar para te ouvires? Para falares contigo mesmo?
És compreensivo(a), compassivo(a) e amoroso(a) contigo mesmo?
Costumas reconhecer as tuas qualidades, capacidades e nutrir-te com elogios?
Relembras a ti mesmo(a) o quão és especial e único(a)?
Se na maioria das respostas obtiveste um não, está na hora de parares, observa como muitas vezes és desafiado(a) nos teus relacionamentos, em como eles te podem fazer sentir inseguro(a), desvalorizado(a), frustrado(a), ou mesmo mal amado(a). Se isso acontece é altura de reconheceres que o que “está fora é um reflexo do que está dentro”, não esperes que os outros te deem, aquilo que ainda não aprendeste a dar a ti mesmo(a), não esperes que os outros reconheçam aquilo que ainda não reconheces em ti, não esperes que os outros te nutram de amor, quando tu te esqueces recorrentemente de te amar.
Desejas relações amorosas, preenchidas de carinho, confiança e respeito? Então começa hoje mesmo uma relação contigo, uma relação em que tu dás a ti, uma relação onde te vês, te ouves, te abraças, te valorizas, te respeitas (respeitas as tuas vontades, os teus desejos, o teu tempo para ti). No dia em que fizeres isto por amor a ti mesmo, verás que podes amar de uma forma muito mais pura o outro, verás que podes dar sem esperar em troca e verás que irás receber sem ter pedido. E porquê? Porque passaste a olhar para a pessoa mais importante da tua vida – TU MESMO(A)!
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