A afirmação “não tenho tempo” tem-se tornado viral, pois são cada vez mais as pessoas que sentem que o tempo voa e que, nesse tempo, não existe o tempo de qualidade para elas mesmas. O tempo corre, mas nem foi a fazer algo que dá prazer… O tempo passa, e quando nos apercebemos os nossos sonhos, vontades e objetivos passaram também, sem que lhes tivéssemos conferido atenção.
Neste tempo, existe um foco extremo no ter de “fazer”, e esse foco é tão grande que esquecemos o tempo para “Ser” – Ser o que se tem vontade, Ser o que dá prazer, Ser o que se quiser Ser, respeitando os pedidos do corpo, da mente e da alma!
Escreve num papel, para que a tomada de consciência seja realmente feita, quantas horas do dia estás dedicado a fazer e quantas horas do dia, estás dedicado a Ser. Anota tudo, confronta-te com o tempo que o teu tempo tem para fazeres, para perceberes quanto tempo esse tempo tem para tu Seres!
É valioso “perdermo-nos” no tempo para estar presente no tempo da vida e para agarrar o tempo de Ser. Tudo são escolhas e estou certa também, que a tua escolha será viver consciente de que a tua maior riqueza é o tempo, e que se o perderes não tens nada, porque de nada podes usufruir de verdade.
Lembras-te da ladainha do tempo? Decidi brincar com ela para que te fazer mergulhar na forma como estás a viver – será só a fazer?
O tempo pergunta ao teu tempo, quanto tempo tu tens para o tempo. E o tempo responde ao teu tempo, que tu tens tanto tempo quanto tempo o teu tempo tem.
