Vamos começar bem!
Cenário:
Pessoa com 60 anos de idade vai ao médico com DOR no joelho direito. O médico pede para tirar uma radiografia ao joelho, onde se constata que o joelho apresenta muita degeneração, os tão famosos bicos de papagaio. O problema surge, quando de repente, se houve a célebre frase: “O que é que esperava, isto é da idade!”.
Perante esta realidade, somos agora obrigados a pensar. Ou desistimos e nos rendemos à suposta realidade dos factos, ou então paramos e analisamos a situação. “Espera lá, o meu joelho direito tem 60 anos e já não vai para novo mas o meu joelho esquerdo também tem 60. Porque é que o outro não dói?”
É aqui que temos de começar a entender que a idade não é o fator causador do sintoma, mas sim o fator precipitante da dor.
O que é que quero dizer com isto? Simplesmente alertar-vos para o facto de, embora haja um processo normal de degradação celular no nosso corpo, a idade/tempo apenas faz com que algo que já estava presente se manifeste mais depressa.
Se temos uma patologia no joelho, desde uma queda que aconteceu há 20 anos, será normal que aquele joelho se degrade mais rapidamente que o outro, porque já tem uma disfunção. A causa está então na disfunção e não na idade que eu possa ter. É evidente que quanto mais tempo passa, pior vai ficar.
Na nossa coluna acontece o mesmo. Muitas vezes temos problemas de coluna que são o resultado de processos cumulativos da nossa vida. Desde quedas, brincadeiras, más posturas, desporto de competição, enfim… Com o passar do tempo, se nada for feito, haverá sempre a tendência de dar lugar a uma degeneração precoce da zona afetada.
Em Quiroprática temos sempre o cuidado de fazer uma avaliação completa à coluna para, independentemente das dores, podermos identificar alguma disfunção e assim podermos ajudar a prevenir ou pelo menos a desacelerar, o processo degenerativo da coluna.
Espero que a partir de agora entendam que esta frase não passa de um MITO. O importante é sabermos que temos de ser pró-ativos, independentemente da idade e das dores que possamos ter.
Pedro Costa Figueira B.Sc. D.C.