Estas palavras vão directas para o público. É ele que me tem acompanhado, acarinhado e motivado nesta carreira televisiva que, como não me canso de dizer, me faz muito feliz. E dirijo-me ao público porque é para ele que trabalho.
Não posso ficar sentada a assistir ao crescimento de um equívoco mediático que afirma, peremptoriamente, que estou numa situação de derrota, de desgaste e de desilusão com a minha carreira. Não é verdade. Pelo contrário, estou mesmo numa das melhores fases da minha vida profissional. Apresento três formatos que adoro. Diariamente o “A Tarde é Sua”, semanalmente, na TVI24, o “Amor Em Tempo de Crise”, e ainda semanalmente, o talent show “Let’s Dance – Vamos Dançar”.
Foi a propósito deste último programa, que se tem feito crer, que há uma amargura da minha parte. Nada mais errado. O programa é um verdadeiro hino ao que de bom se faz em Portugal em termos de dança. Temos um grupo de excelentes bailarinos, profissionalmente e pessoalmente, um júri dedicado, os melhores coreógrafos do País e um público fantástico que nos tem incentivado a fazer cada vez mais e melhor. O Let’s Dance faz boas audiências. É um fracasso, onde? Se me perguntarem se gostava que tivesse audiências ainda maiores, eu respondo naturalmente que sim. As audiências são importantes. Mas este é um formato dirigido às famílias e diferente de outros formatos que o público da TVI estava habituado. É preciso tempo para efectuar esta transição e conquistar ainda mais público.
Desculpem o desabafo, mas não suporto injustiça e senti que vos devia esta explicação. Não podia deixar que se criasse a percepção errada de que estou infeliz, desgastada ou que lidero um fracasso. Reafirmo. Não é verdade.
Aliás, podem escrever: enquanto eu sentir o carinho que recebo, diariamente, do público nada me vergará. Obrigada por tudo.