Passado um mês do início de 2017, alcançámos o timming certo para avaliar a evolução do objetivo a que nos propusemos:
- Era um objetivo razoável (mas desafiante) ou irrealista (precisa reformular a sua “escala” de expetativas)?
- Em 1 mês, qual seria a margem de progressão que imaginou e qual foi a real? Conseguiu dar os primeiros passos para alcançar o seu propósito?
- Quais foram os principais obstáculos? Que contingências surgiram?
- Que justificações encontrou para estes contratempos?
- Que soluções procurou atuar? Que resultado obteve?
- E agora, mantém esse objetivo ou desistiu dele?
Preocupado(a) com as suas respostas? Não fique… afinal, está tudo a correr muito bem!!!
Na realidade, não imagino uma única coisa na Vida que me tenha devolvido Alegria, Satisfação e/ou Felicidade que não me tenha exposto a uma imensidão de contratempos e obstáculos… Consegue imaginar?
Acontece que, por vezes, estamos tão envolvidos na ação que nem damos conta que o estamos a fazer, a contornar entraves, a “inventar” soluções… a persistir (a bela da “teimosia” bem direcionada e com foco) e, por isso, não valorizamos esta preciosíssima competência – focar e ultrapassar a adversidade.
Frequentemente, tendemos a desistir após os primeiros contratempos porque, erradamente, confundimos um contratempo com fracasso.
Talvez seja interessante, mudar um pouco a perspetiva que temos sobre um contratempo.
De uma forma lata, poderíamos caracterizar um contratempo como:
- um erro cometido
- uma distração
- estarmos exaustos
- perdermos, momentaneamente, a vontade
- ficarmos reféns da pressão
- a nossa agenda ter-se complicado
- CONTUDO, melhor ou pior, vamos mantendo o foco no objetivo (um dia de cada vez)
Uma análise fria de todas estas alíneas, permite-nos constatar que, na realidade, trata-se apenas de INFORMAÇÃO… informação que nos ilustra áreas que temos de otimizar para alcançarmos o nosso objetivo.
Dentro desta perspectiva, UM CONTRATEMPO, é a informação preciosa de que necessitamos para AJUSTAR os NOSSOS ESFORÇOS na DIREÇÃO CERTA, por forma a sermos mais eficientes e céleres na prossecução dos nossos objetivos, logo, é fundamental que os consigamos IDENTIFICAR para ALAVANCAR a progressão que desejamos.
E, imagine a seguinte imagem: tem um FURO num pneu na auto-estrada… Como ATUA? Fura os outros 3 pneus?…
Não, pois não? 😉
Repara o pneu, avalia o que aconteceu para que não se repita… e SEGUE o SEU CAMINHO…
Então, vá… vá buscar de novo a lista dos objetivos que deixou para trás… perdão, interrompeu… aprenda e SIGA, esse é o CAMINHO!
Afinal, não somos o que nos aconteceu, somos o que escolhemos ser… e…
(continuaremos a falar sobre este tema no artigo seguinte)
Ana Ramires
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