O feminino foi sempre um tema forte e ao mesmo tempo sensível, desde os tempos mais antigos. Tal como as grandes mulheres da mitologia grega foram capazes de feitos inimagináveis para defender os seus e lutar pelos seus ideais, também as mulheres do mundo real foram vencendo ao longo da História as suas batalhas e conquistando aquilo que se propuseram alcançar, demonstrando ao mundo as suas infinitas capacidades e a magnitude do seu ser.
As mulheres foram capazes de feitos inimagináveis para defender os seus e lutar pelos seus ideais.
Os exemplos são vários, seria impossível mencionar todos. O primeiro que recordo, pertence à época Medieval – Joana D’Arc, uma adolescente camponesa, que passa a chefe militar do exército francês, durante a Guerra dos Cem Anos. Motivada por mensagens de santos que dizia receber, cortou o cabelo bem curto, vestiu-se de homem e começou a fazer treinamentos militares. Foi aceite no exército e ajudou o seu reino a combater contra a Inglaterra. Morreu aos 19 anos queimada viva na fogueira, por acusações várias, como bruxaria. Mais tarde, foi canonizada pela Igreja Católica e hoje é considerada Santa Padroeira da França.
Também em Portugal as mulheres que fizeram História foram inúmeras. Inês de Castro inspirou poetas; D. Isabel de Aragão foi decisiva para a assinatura do Tratado de Alcanizes; D. Teresa deu continuidade ao alargamento do condado Portucalense, entre tantas outras.
Hoje, parece-nos incrível pensar nisto, mas a verdade é que há cerca de 100 anos, as mulheres não podiam sequer votar! A igualdade política e jurídica apenas foi conquistada a partir do final do Séc. XIX. Na verdade, não passou assim tanto tempo para chegarmos à realidade completamente diferente que vivemos hoje.
Há precisamente 127 anos, o primeiro-ministro da Nova Zelândia assinava a lei que permitia às mulheres, pela primeira vez na História, exercerem o seu direito de voto. Em Portugal, essa possibilidade só chegou em 1931, tendo a primeira mulher portuguesa votado anos antes devido a uma lacuna na lei.
Uma nova realidade para as mulheres
A 2.ª Guerra Mundial também traz uma nova realidade para as mulheres. Começam a entrar cada vez mais no mercado de trabalho e a desempenhar outras funções importantes para a sociedade. O seu principal papel sempre tinha sido ter filhos, cuidar deles, do marido e da casa. Foram sendo cada vez mais evidentes as imensas capacidades da mulher, que é por si só multifacetada.
Nos anos 60 e 70, época em que surge também a revolução sexual, a vontade de romper com o padrão tradicional foi ganhando dimensão. A mulher ambiciona cada vez mais ser independente financeiramente e livre para viver a sua vida de acordo com as próprias escolhas. Ficar num casamento sem ser por vontade própria, deixa de fazer qualquer sentido.
Votar é ter poder de escolha! Poder é o verbo e o advérbio das mulheres!
Na atualidade, são exemplos de poder feminino, entre tantos outros, a chanceler alemã Angela Merkel, que citou três desafios para 2020 – a digitalização da vida profissional, a luta contra as causas de fuga em África e as mudanças climáticas. A cantora Taylor Swift, que lutou pelos direitos de propriedade dos músicos, e a ativista ambiental Greta Thunberg, que move milhões de jovens em todo o mundo.
A verdade inegável é que o ser feminino é fascinante. Tem o dom de gerar a vida, da beleza e sensualidade, da sedução e do amor, da delicadeza, mas também da guerra e da luta.
#Womanize
Autênticas heroínas do dia-a-dia, as mulheres hoje, não têm tempo a perder. São cada vez mais ativas, equilibram a vida profissional e familiar, e estão focadas naquilo que as inspira e realiza. É por este motivo que nasceu o canal de TV digital Womanize com conteúdos diversificados e atuais, de mulher para mulher. Onde se reúnem praticamente todos os temas que nos apaixonam – moda, carreira, lifestyle, viagens, lazer, beleza, saúde, alimentação, maternidade, relações e dicas para viver uma vida plenamente feliz. Fala-se de tudo de forma descontraída e divertida, sem qualquer pretensão ativista ou feminista.
Vale a pena inspirar-se por ali. E, se não é mulher, tem pelo menos uma, importante na sua vida.
Fontes consultadas: www.observador.pt; www.forbes.com; Wikipedia; bbc.com; www.ffms.pt, www.maioresemelhores.com ; sol.sapo.pt; www.dm.com