O interesse pela Naturopatia tem crescido de forma assombrosa. Cada dia que passa aumenta o número de pessoas que recorrem à Naturopatia, que em muitos casos cura e noutros serve de complemento às técnicas de Medicina convencional.
A Naturopatia tornou-se tão importante que actualmente, é uma profissão legal e devidamente legislada e regulamentada, e quem a pratica deve possuir uma cédula profissional emitida pelo Ministério da Saúde.
O que é a Naturopatia?
A Naturopatia é uma terapêutica que trata a pessoa como um todo e não cada órgão como se fosse apenas uma peça de automóvel que se repara e pronto.
Antes de efectuar um diagnóstico e aplicar o respectivo tratamento, a Naturopatia considera uma série de factores tais como: o estilo de vida, o seu estado emocional, a sua alimentação, o seu estilo de vida e o seu meio ambiente.
É necessário compreender e avaliar o corpo e a mente de cada pessoa.
A Naturopatia tem como principal objetivo encontrar a causa da doença e não somente resolver os sintomas. Para isso é necessário compreender e avaliar o corpo e a mente de cada pessoa, e desta forma estimular a capacidade de cura do próprio organismo.
Pense bem nisto: quando se corta é o penso que coloca sobre a ferida que a trata ou é o seu organismo que tem a capacidade de se recuperar? A resposta é simples – é o seu organismo que tem a capacidade de se curar. Acontece que às vezes essa capacidade encontra-se diminuída e é, precisamente, aí onde um naturopata pode atuar utilizando uma variedade de terapias como as plantas, os suplementos alimentares (como por exemplo: as vitaminas e os minerais), a homeopatia, a alimentação, o estilo de vida e as mudanças comportamentais.
Quais as doenças que respondem bem à Naturopatia?
É difícil destacar as doenças que respondem bem à Naturopatia, uma vez que a Naturopatia pode ser aplicada a praticamente todas as patologias; Como por exemplo: artrite, artrose, problemas hepáticos, problemas de estômago, problemas do sistema nervoso, cansaço crónico, depressão, ansiedade, problemas cardíacos, doenças oncológicas, doenças de pele, entre outras, e, claro está, no emagrecimento.
A Naturopatia responde muito bem a doenças crónicas. É evidente que um bom naturopata não pode negar a eficácia de alguns fármacos, técnicas cirúrgicas ou outras técnicas da Medicina dita convencional. Pelo contrário, de mãos dadas com o médico convencional, um naturopata deve conduzir o paciente ao tratamento dos respectivos problemas de saúde.
A credibilidade da Naturopatia.
Argumentar que a Naturopatia é uma terapêutica que não está comprovada cientificamente é completamente falso, uma vez que existem milhares de investigadores e de estudos científicos publicados sobre esta área. Existem investimentos de milhões de euros em investigação, como, por exemplo, a do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos da América ou mesmo na Universidade de Medicina de Santiago de Compostela.
Aliás, muitos dos medicamentos que hoje em dia encontramos na farmácia foram inicialmente fabricados com base nas plantas. Um caso muito conhecido é o da aspirina que originalmente era produzida a partir do salgueiro branco. Outro caso é o da metformina, utilizada para tratar a diabetes, que tem a sua origem na planta Galega officinalis, também chamada de arruda caprária, amplamente usada na Europa desde a Idade Média, como um tratamento popular.
Muitos dos que são contra a Naturopatia e a cura através das plantas, mesmo médicos, acabam por utilizá-las sem saberem que o estão a fazer.
Medicina e Naturopatia de mãos dadas? Sim!
Hoje, quando falamos em Naturopatia, não podemos pensar em bruxaria ou outra coisa do género. É uma ciência aceite, académica, sujeita a uma licenciatura e com resultados comprovados. E, por isso mesmo, os “tempos de guerra” entre a Medicina convencional e a Naturopatia estão prestes a terminar. Muitos médicos já aceitam, aplicam e encaminham pacientes para naturopatas credenciados.