A série documental “Mudar para melhor”, do canal de Youtube, Brands Channel, arrancou agora a 3.a temporada, em parceria com a rede de Escolas do Turismo de Portugal. Este primeiro episódio leva-nos a descobrir o universo turístico em torno da pastelaria, chocolataria, saúde e bem-estar.
As 12 Escolas do Turismo de Portugal, que este ano celebram 65 anos de existência, são um projeto único no mundo, reconhecido internacionalmente, premiado e certificado pela Organização Mundial de Turismo. Estas escolas têm como missão, prestigiar as profissões turísticas, formando os atuais e futuros profissionais do turismo, promovendo o conhecimento, a inovação e o empreendedorismo.
Foi com enorme satisfação que fui descobrir todo o potencial de formação, num dos principais setores estratégicos para a economia nacional.
As Escolas do Turismo de Portugal contam com 3000 alunos em formação inicial, 5000 profissionais em formação contínua, e mais de 50.000 profissionais em formação online, por ano. Portugal tem a única rede pública de Escolas de Hotelaria e Turismo do Mundo e o sucesso deste projeto reflete-se também nos 23% de alunos internacionais de 38 nacionalidades que incorporam este ano lectivo.
Neste primeiro episódio, estive 2 dias na Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste. Não podia vir mais impressionada e feliz.
O empenho dos alunos, o rigor e profissionalismo com que abraçam as suas futuras profissões, o brio e orgulho que demonstram por representar profissões em que Portugal dá cartas todos os anos, a dedicação dos formadores, deixou-me muito orgulhosa.
É muito bom poder sentir orgulho pelo que de excelente se faz no nosso país.
É certo que as pessoas estão habituadas a ouvir falar do que não corre bem, mas eu faço questão de continuar a dar destaque aos bons exemplos. Aos casos positivos e inspiradores que possam motivar outros a superarem-se dia após dia.
Quando visitei a Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste, tive a sorte de apanhar a 1.ª edição do Festival de Pastelaria Literária, onde os concorrentes criavam uma sobremesa inspirando-se numa obra literária. Foi uma experiência riquíssima para todos, inclusive para mim que pude acompanhar o frenesim e nervosismo dos candidatos, vindos dos quatro cantos do país.
É bom ver gente jovem apaixonada por aquilo que faz, sem medo dos preconceitos que ainda existem sobre a profissão de pasteleiro.
Escolheram aquilo em que acreditam ser felizes e, imbuídos do espírito dos descobridores portugueses, querem desbravar novos mundos e levar o nome de Portugal mais longe.