Excelência e Performance - Ponto de Partida

Ana Bispo Ramires // Novembro 30, 2016
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Quando pensamos em “excelência e performance”, associamos quase sempre a um “resultado específico” ou a um elevado nível de desempenho, numa dada área de performance.
Por outras palavras, constatamos que alguém alcançou “sucesso”, pelo resultado que atingiu.

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Contudo, muito frequentemente, quando questionamos as pessoas sobre “O que gostariam de alcançar daqui a 5 anos?”, as respostas são ambíguas, pouco claras ou cingem-se ao estereótipo existente neste tipo de questões: “ter o emprego A, a casa B e/ou estar casado(a)”.

A perceção da nossa incapacidade em desenhar um futuro pode ser, verdadeiramente, esmagadora.

Este tipo de dificuldade, que poderíamos chamar de incapacidade de projeção, resulta de um quotidiano recheado de automatismos, onde mais parece que nos limitamos a “sobre”viver, do que a viver propriamente dito.

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Fruto de uma cultura demasiadamente dirigida para resultados rápidos, para a obtenção de “prazer imediato” e para um foco exacerbado no “agora”, acabamos efetivamente por perder “noção de nós” e, consequentemente, de quem somos, do que gostamos e do que desejamos para o nosso futuro.

Na realidade, comprometemos seriamente a nossa capacidade de desejar e de sonhar.

Escolher fazer diferente, escolher “parar”, escolher “sentir-me” pode não ser uma tarefa fácil… Até porque, implica saber estar comigo própria(a), com este “Eu” que desconheço e com quem preciso começar aprender a relacionar-me.

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Estamos a falar, neste caso, de desligarmos o “piloto-automático”, de nos determos mais “aquele segundo” que nos permite apreciar mais as coisas, que nos permite olhar nos olhos do outro e ver neles o espelho de quem somos.
Por vezes, chamo a este exercício de “pausa kitkat” (por analogia a uma propaganda que havia há alguns anos…) que, mais não é do que aprendermos a retirar 5 minutos, 5 minutos apenas para nós, no decorrer de um dia.

Serão 5m de frustração, 5m a olhar para um papel branco onde pode, simplesmente, registar o que gostou mesmo de fazer nesse dia e como pode, no dia seguinte, voltar a introduzir um novo momento de prazer…

Se não conseguiu identificar algo que tenha gostado de fazer… se calhar, é uma boa oportunidade para começar a experimentar coisas novas ou para “experenciar “coisas velhas” de forma diferente.

Vamos começar?

Ana Ramires

ana.bispo.ramires@anabisporamires.com

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