Excelência e Performance - Ponto de Partida (II) - Por onde começar?

Ana Bispo Ramires // Dezembro 21, 2016
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Não é fácil identificar… por vezes, olhamos para a nossa vida e ela parece um novelo cheio de pontas soltas… Vida pessoal, familiar e profissional, confundem-se num só espaço, ora atropelando-se, ora anulando-se… sem nunca conseguirmos um genuíno balanço positivo entre todas as áreas em que pretendemos ser bem sucedidos (pessoal, parental, desportiva, profissional, etc.).

Este é, verdadeiramente, o segredo: Sabermos “desmultiplicar-nos”, sem entrarmos em burnout psico-emocional, face aos diferentes objetivos de Vida.

rabiscos

Mas, se quando olho para a “tal” folha branca e tento desenhar o que pretendo alcançar e nada me sai… apenas um turbilhão de ideias distintas, todas “excelentes”, todas “brilhantes” mas que, do ponto de vista operacional, não dependem diretamente (e de forma exclusiva) da minha ação direta e do esforço que possa dedicar… então, o mais provável é que permaneça numa espécie de “areia movediça” que me prende e me atrasa porque não defino, para mim própria(o), objetivos que possa alcançar.

Então, o primeiro passo é, efetivamente, saber o que quero… às vezes, como plano B, já ajuda bastante saber… o que não quero.

Recorda-se da última vez que teve realmente prazer em alguma atividade que desenvolveu? O que esteve associado a essa emocionalidade? Como se sentiu? O que lhe passou pela cabeça? Consegue replicar essa situação? E o afeto que vivenciou?

Comece por “pequenos nadas”, inicialmente teremos alguma dificuldade em discriminar o que é Sucesso para nós, o que é uma experiência bem sucedida, o que nos traz sensação de “concretização bem sucedida” e bem estar… as diferentes nuances que podem existir quando estamos a gostar mesmo do que estamos a fazer…

Na realidade, temos DUAS FORMAS para tentarmos DEFINIR o que NOS FAZ MOVER:

– Ou analisamos retrospetivamente as experiências porque passámos e, identificando as que nos fizeram sentir mais felizes, tentamos encontrar denominadores comuns… fatores que se foram repetindo e que possam estar associados à emoção vivida.
Dica: deve ser algo que dependeu da nossa ação direta… evite a “ratoeira” de associar bem-estar e felicidade à presença ou ação de terceiros

– Ou vamos avaliando o nosso dia a dia, colocando mais intenção a tentar identificar o que vamos sentindo para, em tempo real, procurarmos identificar o que nos aproxima da realidade e experiência emocional que queremos para nós.

A análise de um destes dois pontos ou, idealmente, o cruzamento dos dois, ajudará certamente a IDENTIFICAR, no mínimo, o nosso PONTO de PARTIDA – ou seja, aquilo que já conseguimos fazer, para potenciar o nosso bem-estar…

Agora, só falta saber… QUAL SERÁ O PONTO DE CHEGADA?

Ana Ramires

ana.bispo.ramires@anabisporamires.com

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