Esta época de frio é também conhecida por ser a época sazonal de alguns vírus respiratórios como o da gripe, o vírus influenza. Embora pareça que estamos a adoecer mais que o habitual, não é essa a realidade.
A verdade é que durante a pandemia estivemos muito resguardados.
Utilizávamos máscara, estando protegidos contra a COVID-19 e outros vírus respiratórios. Tivemos bastante atenção à etiqueta respiratória: passámos a lavar mais as mãos e a espirrar para o cotovelo. Aprendemos a respeitar os sinais e sintomas do nosso corpo e quando eles apareciam isolávamo-nos não contagiando outros.
Este ano estamos a observar uma grande incidência de vírus respiratórios, tais como o rinovírus e o vírus sincicial respiratório, que é a causa de muitos internamentos na pediatria, mas que também causa doença em adultos.
Para os evitarmos para além da etiqueta respiratória podemos tomar outras atitudes.
Existem três grandes motores que nos fazem sentir bem: alimentação, exercício e sono. Todos têm um impacto positivo na imunidade.
A alimentação deve ser variada, composta por todos os nutrientes que necessitamos. Para nos ajudar podemos sempre recorrer à suplementação, que deve, tal como os medicamentos, ser individualizada. Refiro-me a suplementos como selénio e zinco, ómega 3, magnésio e até a vitamina D já tem estudos que a relacionam com a imunidade.
Sem um sono adequado é difícil manter a imunidade em dia. Quem dorme pouco ou não dorme de todo, tem maior incidência de doenças cardiovasculares. A hora a que se dorme também é importante, sendo a mais rejuvenescedora entre as 2-6h.
O exercício é motor para tudo! A ligação entre a prática de exercício físico e o nível de imunidade é direta. Reduz a inflamação, reduz a doença cardiovascular e portanto é um reforço ao sistema imunitário.
Cada um destes temas dava um artigo, mas fica para uma próxima!