Numa altura em que a COVID-19 domina as atenções no que diz respeito às doenças infecciosas, é importante não esquecer que existem outras doenças respiratórias bem frequentes em crianças, tais como a gripe, constipações e bronquiolite, entre outros.
Tratam-se todas de doenças infecciosas, ou seja, são provocadas por vírus que andam no ar e se espalham através do contacto com gotículas respiratórias. Por esse motivo, é fundamental perceber o que se pode fazer para as prevenir, de forma a tentar minimizar a probabilidade de contágio. Algumas das principais soluções podem ser as seguintes:
4 Dicas para prevenir infecções respiratórias:
1. Ter uma alimentação saudável
As vitaminas são nutrientes essenciais ao bom funcionamento do nosso organismo, desempenhando um papel importante na melhoria do nosso sistema imunitário. Por esse motivo, devemos ter sempre presente que a principal fonte de vitaminas são os alimentos, em particular as frutas e legumes, pelo que devemos ter o cuidado de manter uma alimentação saudável com as nossas crianças, de forma a que fiquem mais aptas para combater os microrganismos típicos desta altura do ano.
2. Respeitar os tempos de descanso
O sono é uma necessidade básica de todos os seres humanos, em particular dos bebés e crianças. Para além de promover um melhor crescimento, é fundamental para que as nossas células funcionem melhor, havendo estudos que demonstram que a privação de sono pode, inclusivamente, baixar as nossas defesas e, consequentemente, a nossa capacidade de “combater” vírus e bactérias. Assim, respeitar o descanso das crianças é também uma forma de os tornar mais competentes nessa capacidade de defesa do organismo.
3. Manter um plano de vacinas atualizado
As vacinas do Programa Nacional de Vacinação são fundamentais para garantir um bom estado de saúde populacional, bem como algumas vacinas extra, que podem ser adquiridas pelos pais. Por esse motivo, é sempre importante seguir a recomendação do seu médico assistente em relação às vacinas do seu filho, para o proteger da melhor forma possível.
4. Brincar no exterior
Brincar é uma atividade que implica, naturalmente, movimento. E o movimento faz com que o organismo seja mais capaz do ponto de vista motor e também do ponto de vista de gestão das suas energias, para poder lidar com as adversidades com que se depara. Para além disso, o facto de a criação ter esse tipo de atividade no exterior faz com que ela seja mais capaz de se movimentar e, também, com que a probabilidade de contactar com os vírus seja mais baixa do que, eventualmente, quando está numa sala fechada e com o ar mais “saturado”. Para além disso, a ideia de que o frio provoca gripes, constipações ou outras doenças do género é apenas um mito, que não é verdade, pelo que as crianças podem (e devem!) brincar no exterior, mesmo no Inverno.
Estes são apenas alguns conselhos, mas que me parecem importantes de ter em atenção para quem quer manter a saúde dos seus filhos o mais resguardada possível.