As queimaduras solares são provocadas por exposição solar excessiva, sobretudo sobre pele mal protegida. Traduz-se por vermelhidão, dor localizada (sobretudo ao toque), formigueiros e até prurido. Quando graves podem provocar bolhas e edema (“inchaço”), e podem acompanhar-se de sintomas como febre, arrepios e fraqueza. Nestes casos, é importante procurar ajuda médica de forma rápida.
A quantidade de exposição à luz solar para produzir queimadura varia de acordo com a quantidade de melanina da pele, logo quanto mais branca é a pele, maior é o risco de queimadura.
Não esquecer que mesmo em dias nublados podemos queimar-nos, já que as nuvens não filtram a radiação UV, e que a neve, a água e a areia refletem a luz solar, ampliando os seus efeitos.
O que fazer em caso de queimadura solar?
- Arrefecer a pele através de banhos frios e/ou aplicação de compressas frias;
- Os anti-inflamatórios orais podem ajudar a reduzir a dor e a inflamação;
- Mantenha-se hidratado bebendo muita água;
- Reforçar a hidratação da pele com o uso de cremes reparadores, sem perfumes ou álcool para evitar agressões;
- Evitar exposição solar até a resolução completa da queimadura;
- Em caso de bolhas, queimadura extensa ou sintomas gerais procurar ajuda médica.
Como evitar queimaduras solares?
- Evitar a exposição solar entre as 11 e as 16 horas, quando a radiação está mais intensa;
- Procurar sombras – resguardar-se é a melhor medida;
- Aplicar protetor solar com FPS superior a 30 (idealmente 50+). Renovar a cada 2 horas e após cada banho. Aplicar o protetor pelo menos 30 minutos antes da exposição solar e usar a quantidade certa para garantir a proteção indicada no rótulo (um adulto precisa cerca de 30 g de protetor para assegurar a correta proteção de todo o corpo);
- Usar chapéu e roupas protetoras;
- Suplementos com Polypodium leucotomos, nicotinamida e betacarotenos, quando tomados por via oral, podem oferecer alguma proteção contra os efeitos nocivos da luz solar, no entanto, não substituem o protetor solar.