Body Excellence & Primal Yoga Corpo Físico – Dimensão 1

Pedro Mendes // Outubro 25, 2016
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As áreas que uso para olhar este Corpo Físico:

– Anatomia

– Biomecânica

– Metabolismo

– Treino

Será inevitável para mim, iniciar esta análise simplista, pela dimensão corpo físico. Vejo-o como uma máquina perfeita de criar movimento, para nos levar até onde queremos ir.

Depois de assistir à palestra The Real Reason for Brains do Professor Daniel Wolpert, no TED Talks, o meu entendimento sobre o corpo fez o “click”! Ele faz a relação entre a existência do cérebro e a necessidade de nos deslocarmos. Sendo que o inverso também será verdade: os seres vivos que não se deslocam, não necessitam de um cérebro. Tudo fez sentido.

Somos nómadas recoletores por natureza, e o corpo físico está preparado e necessita de percorrer longas distâncias para se manter saudável.

As frações na minha mente encaixaram, bem como a minha visão sobre a interdependência entre as dimensões Física, Mental, Emocional e Espiritual. No entanto, ao longo destes artigos, para melhor entendimento, vou apartando e conectando cada uma, focando-me no que penso ser relevante para os dias de hoje.

Desde a estrutura, os ossos, às ligações entre as peças da estrutura, as articulações, não esquecendo os músculos, que dinamizam a estrutura, até à “refinaria” que providencia a energia necessária para a máquina, o metabolismo, tudo funciona como um relógio suíço. A não ser que o “dono do relógio” não lhe faça a manutenção (alimentação, descanso e sono, exercício físico, mental, emocional e espiritual). Aí, mais tarde ou mais cedo, começam os problemas de desgaste desta máquina perfeita.

Resumindo, vejo o Corpo Físico através das áreas anatómicas, biomecânicas, metabólicas e de treino. Sendo que o treino é onde nós podemos preparar o corpo para o contexto. Esta capacidade chamo-a de fenómeno adaptativo. Mas não é o treino que nos traz saúde, mas sim a resposta do nosso organismo à agressão do treino. Esta resposta prepara-nos para futuras agressões dos contextos onde circulamos. Este processo é conseguido pela utilização e aperfeiçoamento dos sistemas hormonais e metabólicos de gasto de energia (sem esquecer o sistema nervoso, circulatório e linfático) para a utilização da gordura. Não é à toa que a estética, a quantidade de gordura, tem tanto ascendente sobre nós desde sempre, de modo mais ou menos exacerbado. É que, futilidades à parte, ao vermos um corpo musculado, definido, elegante, bonito e cuidado, dispara no nosso instinto as sirenes de funcionalidade, saúde e genética fortes, o que é muito apelativo sexualmente, para nos mantermos prósperos como espécie neste planeta.

Pensa-se que a natureza é perfeita. Se ela nos programou para o movimento, porquê contrariar?

Pedro Mendes

pedro.mendes@shiftyou.pt

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