Hoje é o Dia Internacional da Mulher e decidi escrever sobre as mulheres da minha vida. Começo pela minha avó materna, a Maria do Carmo. Lembro-me muito bem da sua doçura, da infinita paciência e generosidade. Nunca ouvi a minha avó falar mal de ninguém.
Achava sempre que em vez de criticar, era melhor rezar para que Deus iluminasse aquela alma. Tinha um sorriso lindo, apesar de não ter um único dente e uns olhos acinzentados que nos acolhiam. Tratava as netas por “minha velha”, em demonstração do carinho e amor que nos tinha.
Com ela, percebi que é possível aceitar sempre o outro e perceber que a nossa condição humana pressupõe falhar e errar constantemente. Tenho muitas saudades da minha avó e acredito que onde quer que se encontre, zela por nós.
A minha mãe é outra referência. Mulher resiliente, forte, totalmente dedicada à família, cheia de bom senso e com uma mentalidade super aberta. Com ela sempre foi possível falar de tudo. E é a ela que gosto de pedir conselhos.
A minha irmã é outra mulher inspiradora para mim. Como se aproxima o dia dos irmãos, escreverei nessa altura, mais longamente sobre ela.
Por fim, a minha filha. Apesar de ser ainda uma mulher muito jovem, mostra já a massa de que é feita. Bem formada, solidária, cuidadora, preocupada com os outros e com uma fibra incrível.
Tem uma personalidade vincada, ideias claras sobre o que quer e acima de tudo muito vontade de ser feliz. Só a posso admirar por isso.
A qualquer uma delas digo com frequência o quanto as admiro. À minha avó também.