Chegámos a uma altura em que a nossa alimentação não pode depender única e exclusivamente dos nossos gostos. Somos obrigados a ponderar as nossas escolhas mediante o seu impacto ambiental para que as gerações futuras tenham também uma casa. Mas, o que é que isso significa exatamente?
Temos que pensar no preço do que comemos e no impacto que isso vai ter no orçamento familiar. E devemos ainda pensar na origem dos alimentos de forma a favorecer a economia local e a reduzir a nossa pegada ambiental.
Há muito que comer vai além do nutrir e da escolha individual de cada um.
Devemos pensar enquanto membros de uma sociedade, ponderando o impacto das nossas escolhas, procurando ao mesmo tempo prazer. Porque a verdade seja dita… comer é um dos maiores prazeres da vida.
Por tudo isto, e pensando como um todo, precisamos de reduzir o consumo de alimentos de origem animal!
É urgente reduzir o consumo de alimentos de origem animal!
Não, não temos que ser todos vegetarianos e vegans, mas todos beneficiaríamos se a base da nossa alimentação fossem os produtos de origem vegetal. E isso vai além da alface!
São as leguminosas (feijão, grão, ervilhas), os cereais integrais, as oleaginosas (avelãs, nozes) e as sementes, que já fazem parte da tradicional dieta mediterrânea, mas que precisam de passar do papel secundário ao estrelato. Sobretudo se forem de produção local ou, pelo menos, nacional. Não esquecendo a sazonalidade. E tudo isto não é apenas uma questão de opinião pessoal…
A comissão EAT-Lancet chegou à mesma conclusão: se queremos garantir uma alimentação saudável e adequada para a crescente população mundial daqui a uns anos, temos que começar a privilegiar os produtos vegetais.
Como contribuir para esta mudança?
Não estás preparado para uma mudança drástica? Faz uma refeição vegetariana por semana. É um bom primeiro passo. Seja o que for, tenta contribuir para a mudança!