Quais as melhores escolhas alimentares para uma vida longa e saudável?

João Rodrigues // Novembro 8, 2022
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O envelhecimento é uma condição à qual ninguém consegue fugir… No entanto, há muitas maneiras de se envelhecer, e cabe a cada um de nós tentar que o mesmo ocorra lentamente, no sentido de se preservar ao máximo a qualidade de vida e a funcionalidade do nosso corpo. A alimentação é, sem dúvida, uma das variáveis que mais impacto pode ter na forma como se envelhece.

De uma maneira geral, deve-se diminuir o consumo de alimentos ricos em gordura saturada, tais como carnes gordas, enchidos ou laticínios gordos. Isto porque a gordura saturada parece aumentar o risco de problemas cardiovasculares que, por sua vez, representam a principal causa de morte em todo o Mundo. Ainda no contexto das gorduras, deve-se reduzir ao máximo o consumo de gordura parcialmente hidrogenada (também conhecida como gordura trans), pois esta parece promover a inflamação e aumentar o risco de aparecimento de alguns tipos de cancro. A gordura parcialmente hidrogenada é principalmente encontrada nos produtos de pastelaria e em bolachas.

Mas, tão importante como saber o que evitar, é saber o que se deve comer com regularidade. 

O que devemos consumir com regularidade para manter uma vida saudável?

Começaria por destacar os alimentos ricos em antioxidantes, que são substâncias que protegem o nosso corpo contra as agressões diárias a que está sujeito. Nesse sentido, vão contribuir para uma diminuição do risco de aparecimento de várias doenças crónicas, tais como doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 ou mesmo vários tipos de cancro. 

Genericamente, os antioxidantes estão presentes nos alimentos de origem vegetal, com especial destaque para os chamados frutos vermelhos (mirtilos, framboesas, amoras, morangos, …) e para os vegetais crucíferos (brócolos, couves, agriões, rúcula, …). Também as ervas aromáticas e as especiarias são particularmente ricas em antioxidantes. 

A saúde intestinal e, mais concretamente, a composição da comunidade de microrganismos que vive no interior do intestino (microbiota intestinal), é outra variável que se deve ter em consideração. Atualmente já se começa a perceber que uma microbiota intestinal equilibrada é sinónimo de uma vida mais saudável. Devido a isso, deve-se consumir com regularidade alimentos com efeito probiótico (iogurte, kefir, kimchi, natto, kombucha, …), pois estes contêm bactérias vivas benéficas para nós que, após o seu consumo, passam a fazer parte da microbiota intestinal, e alimentos com efeito prebiótico (aveia, espargos, alho francês, rúcula, …), ou seja, alimentos que contêm fibra solúvel que vai servir de alimento à microbiota intestinal.

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Regra número 1: Manter uma alimentação diversificada

É importante não esquecer que a regra número 1 passa por ter uma alimentação diversificada, no sentido de garantirmos que o nosso corpo recebe tudo aquilo que necessita para funcionar corretamente, e que não estamos continuamente expostos aos mesmos riscos alimentares. Aplicando essa regra, e fazendo boas escolhas alimentares, não há dúvida que se está a contribuir para uma vida mais longa e saudável, que, na realidade, é aquilo que todos desejamos!

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