Agora tenho que falar dos nossos “pequenotes”.
Algo que observo permanentemente, por defeito profissional e que me preocupa muito, são as posturas das nossas crianças e que muitas vezes nos passam despercebidas.
O equilíbrio do organismo, bem como de toda a estrutura fisiológica, assume uma importância crucial. Nas crianças a liberdade de movimentos é parte fundamental no desenvolvimento neurológico e intelectual. O movimento faz com que se desenvolvam ao nível da motricidade, sendo esta indissociável do desenvolvimento intelectual e racional.
Como não poderia deixar de ser, o bem estar das nossas crianças encontra-se na linha da frente das nossas preocupações. Preocupa-nos que comam bem, se usam o boné quando está sol, se têm frio ou calor, se se magoam, se têm dores, enfim temo-los sempre no pensamento!
Algo que observo permanentemente, por defeito profissional e que me preocupa muito, são as posturas das nossas crianças e que muitas vezes nos passam despercebidas. Não por não nos preocuparmos, mas sim pela ausência de queixas. Como são crianças, querem é brincar e geralmente são muito ativas, começando a adotar a tal postura de defesa, sem que disso se dêem conta.
Devemos estar muito atentos á postura das nossas crianças, pois no futuro essas posturas irão certamente influenciar, de forma negativa, a sua qualidade de vida. E como já perceberam do Post anterior, a postura não só influencia a coluna e os músculos, mas também os fluidos, órgãos e vísceras.
Se existir alguma alteração fisiológica, como por exemplo a dissimetria dos membros inferiores ou uma escoliose, quanto mais cedo a criança ou o adolescente for examinado, mais se aumenta a eficácia do tratamento, no que diz respeito à correção e solução do problema. Acresce a isto o facto de as crianças terem uma elevadíssima capacidade de recuperação.
Devemos estar atentos a algumas “campainhas”: se ele ou ela apresenta um desnível na altura dos ombros, se um dos lados da cintura apresenta uma curvatura mais acentuada que a outra, se a cabeça se encontra mais inclinada para um dos lados, se a posição dos pés e das pernas se mostra atípica, se costuma ter frequentemente dores de cabeça ou nas costas ou se tem por hábito apoiar-se sempre mais numa perna do que noutra. Existem seguramente indícios que apontam para a existência de um problema, que carece de uma resposta. Devemos ainda estar particularmente atentos aos bebés, ao choro frequente e sem razão aparente, e ainda ao diagnóstico inconclusivo que pode ser resultado de alterações da sua estrutura, por motivos tão diversos como, por exemplo, o parto.
Não hesitem em procurar um Osteopata credenciado. Queremos crianças saudáveis e felizes.
Carla Rosa
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