Nem todos temos a sorte de ter uma família. Nem todos temos a sorte de poder dizer que temos uma boa família. E não falo desse mito que alguém inventou de existirem famílias perfeitas. Não acredito nelas. Falo de famílias reais, famílias onde há amor e abraços, mas também há zangas e dias cinzentos. Famílias onde há harmonia e dias de Natal em muitos dias do ano, mas também há egos que turvam o que de verdade importa. Família onde há sol e dias de um Verão invencível, mas também há dias virados do avesso e momentos em que quase acreditamos que fomos trocados na maternidade.
É. Nem todos temos a sorte (grande) de ter uma boa família, seja ela biológica ou de coração. E nem todos, quando a temos, sabemos valorizá-la e agradecê-la. Mas todos – todos mesmo – sabemos a importância que a família tem. Todos sabemos o quão apaziguador é saber onde ficam os abraços que nos devolvem a paz. Todos sabemos o valor que têm aqueles que permanecem perto de nós, pelo mesmo ADN ou pela ligação mais forte que existe: a do amor.
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Só que às vezes esquecemos. E esquecemos que o melhor presente que podemos dar aos que permanecem em nós o ano inteiro, e a vida toda, é o nosso tempo. Aquele bocadinho que guardamos para cada uma dessas pessoas que enche a nossa vida de luz e de amor incondicional.
O que mais desejo hoje, e todos os dias, é que na correria da vida, na montanha russa do mundo, na roda de hamster das rotinas que tantas vezes nos engolem, sejamos sempre capazes de nos lembrarmos que o essencial para ser feliz está sempre muito perto: dentro do coração de cada um. E que a família, a biológica e a de coração, é a grande soma de tudo o que dá um verdadeiro sentido à vida.
Feliz dia da Família, hoje e todos os dias.