Uma mesa posta, família e amigos reunidos, alegria na casa. Mas, antes é preciso ir para a cozinha, arregaçar as mangas e dar asas à imaginação.
Aprendi a cozinhar quando era uma menina.
Passava horas na cozinha a ver a minha mãe a preparar os seus cozinhados. Mais tarde, quando já vivia em minha casa, ligava-lhe de vez em quando a perguntar: “Como se cozinha lentilhas?”, “Como se faz aquele frango estufado que costumas fazer?”, “Como se cozinha o feijão para ficar no ponto?”, “Qual é o truque para o polvo ficar tenrinho?”.
Hoje gosto verdadeiramente de cozinhar.
A paixão pela cozinha foi surgindo com o tempo e com as receitas que, com a ajuda dos equipamentos acertados, iam saindo cada vez melhores.
Confesso que não tenho grandes técnicas na cozinha. Tenho, sim, muita experiência e vontade de fazer bem. A isto junta-se o tempo para me dedicar aos tachos e muito amor em tudo o que cozinho. Tal como em tudo na vida, a simplicidade revela-se também na cozinha, o melhor caminho.
A magia de cozinhar.
Cozinhar é uma arte e é, sem dúvida, uma forma diferente de amar. Existe uma certa magia nos pratos que nos transportam para momentos das nossas vidas, e principalmente para a infância. Para mim, a viagem no tempo faz-se quando tiro um bolo de canela do forno, ou quando faço a feijoada na panela grande tal como a minha mãe fazia. Cozinhar ajuda-nos a manter memórias vivas. São recordações que guardamos mesmo que inconscientemente. E, que bom que é regressar aos tempos de criança assim com tanta facilidade.
Nota: Texto patrocinado por TEKA.