Desde a estreia da primeira série de “A Máscara” que eu acompanhava o programa com os meus filhos. Os dois pediam-me para que participasse, se surgisse o convite. E aconteceu.
Não tinha a mínima ideia da exigência deste desafio, mas parti motivada.
Quando fui conhecer o meu Castor foi amor à primeira vista. Fofinho, querido, cheio de personalidade e muito competitivo.
Na primeira gala achei que não ia sobreviver à exigência do fato do meu querido Castor, mas aos poucos fomos ganhando confiança um no outro. Com foco, fui dominando a respiração, o Castor começou a conseguir dançar apesar do seu corpo volumoso e, aí sim, passei a desfrutar dos nossos momentos juntos.
Achei sempre que passar dos dois primeiros programas já era uma vitória.
Mas quando me vi a chegar ao quinto programa, deixei que o meu lado competitivo funcionasse. Ainda por cima eu divertia-me muito na pele do Castor. Alguma vez me imaginaram a cantar Nenny? Dei por mim, dias a fio, a cantar em loop: “Eu sei que a tua raiva nos ama, young niggas fresh tipo sushi…”.
Foram tantas as gargalhadas, com as danças, com os palpites dos investigadores, nas interações com o Manzarra, na atuação da final com o Pedro Granger…Muitos momentos que recordarei para sempre!
Esta experiência foi das mais impactantes que já tive na minha vida profissional. Tão exigente quanto divertida.
Toda a equipa foi importante para eu me ter sagrado vencedora. Sem eles eu não conseguiria ter levado tão longe este desafio. Aprendi muito, mas reforço que me diverti ainda mais.
Obrigada a todos pelo apoio que deram ao Castor e obrigada a toda a equipa pelo maravilhoso trabalho e acompanhamento das máscaras ao longo das galas.
Nunca imaginei que pudesse chegar tão longe n’A Máscara. Ganhei! Ainda me custa a acreditar! E já tenho saudades do Castor.
Nota: Fotografias por Tiago Caramujo