Vivemos numa sociedade capitalista, ainda bastante machista e que alimenta a “objetificação” da mulher, anulando o emocional e o sagrado feminino, e transformando a mulher num objeto passivo. A “ditadura do corpo”, implantada pela nossa cultura patriarcal, está completamente enraizada através dos milhares de anúncios publicitários, filmes, novelas, revistas, videojogos, onde o corpo da mulher se tornou “carne para canhão”, satisfazendo as fantasias de uma sociedade tóxica e ferida.
Quais os efeitos que a cultura da “mulher objeto” tem em todas nós?
A cultura da “mulher objeto” tornou a mulher insegura, competitiva e colocou-a num lugar de constante comparação, sem poder nem propriedade sobre si e sobre a sua auto-estima. Outra verdade é que a nossa cultura, influenciada pela religião, preconiza que a mulher deve ser sempre boa para o outro e nunca boa para si. Ela nunca deve ser uma prioridade. Deve, sim, ser uma boa filha, uma boa esposa, boa mãe, boa aluna. Como se o seu papel principal fosse “servir o outro”.
Atualmente, estamos a assistir ao início de uma grande mudança de paradigma.
Felizmente, as mulheres estão finalmente a despertar, a assumir o seu poder e a ocupar o seu lugar no mundo.
Uma nova era do feminismo
O feminismo é agora um fenómeno muito mais abrangente e inclusivo que abrange mulheres de todas as áreas – mulheres de esquerda e de direita, e muitas figuras públicas que defendem que “Todos devemos ser Feministas”. Nesta nova era do feminismo, há um movimento massivo e mundial de consciencialização em que as mulheres se unem e se emporedam umas às outras para saírem do silêncio e mostrarem como foram e são afetadas pela desigualdade salarial, assédio e pressão da “imagem perfeita”.
A revolução chegará através do Amor
Num momento em que esta sociedade patriarcal, competitiva e violenta deixou completamente de funcionar, os valores femininos começam finalmente a falar mais alto. E é através das forças femininas do Amor, da Compassividade, da União e Criatividade que o coração do mundo se irá curar.
Por isso, eu acredito que somos nós, Mulheres, que estamos a fazer nascer a Nova Terra. As mulheres são as grandes educadoras da humanidade e uma nova forma de liderar está a chegar. E a revolução é, sem dúvida, pelo Amor e pela afirmação Feminina na sociedade.