A chupeta, ou pacifier, como os ingleses chamam, é um objeto de autorregulação. Há quem diga que a chupeta tem uma origem milenar, existindo sob outras formas e usando outros utensílios, mas a chucha tal como a conhecemos e, com as devidas evoluções, terá cerca de 100 anos. Até à década de 80 era erradamente usada com açúcar, mel ou mesmo álcool, para potenciar ainda mais o seu efeito calmante.
Se há bebés que nunca aceitam a chupeta, outros há que realmente precisam dela para se regular e se tranquilizar, quer em momentos mais desafiantes, de maior desconforto emocional, quer nas rotinas do sono. De qualquer modo, é um objeto que deve ser abandonado pelos 18 meses, por forma a que toda a anatomia da boca, incluindo a língua, os dentes e o palato, não sofra alterações irreversíveis e de modo que a articulação das palavras não seja afetada.
“Então, e que estratégias usar para remover a chupeta?”
Não há soluções infalíveis e deve ser ajustada às necessidades individuais de cada criança.
A escola pode ser uma boa ajuda para iniciar o desmame da chucha começando de dia, enquanto acordados, e depois pela sesta. Mais tarde os pais retirarão em casa, ao fim do dia, e, por fim, da rotina da noite. Claro que remover a chupeta deve fazer-se acompanhar da remoção da tetina do biberão, igualmente deformadora e com a agravante do açúcar presente no leite potenciar cáries.
5 Dicas para retirar a chupeta:
- Ir dar um passeio e deixar a chucha na árvore das chuchas;
- Chamar a fada das chuchas que troca a chupeta por um presente;
- Furar a tetina da chupeta;
- Fazer uma troca: chucha por algo de que a criança goste;
- Oferecer a chucha a um bebé.