12 badaladas, 12 passas, 12 desejos - Estratégias de Auto-Superação e Auto-Boicote

Ana Bispo Ramires // Janeiro 3, 2017
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relogio
Lembra-se o que disse a si próprio (a) precisamente às 23h59m de 31 de Dezembro de 2015?

Recorda os desejos que fez, as metas que traçou?

Eram efetivamente prioritários? Estabeleceu-os para si e por si ou envolviam outras pessoas?

Uma das questões que mais nos caracteriza, no dia-a-dia, é um claro prejuízo na nossa capacidade de “desejar” algo e, posteriormente, na materialização desse desejo em ações.

De facto, é cada vez mais frequente as pessoas não nos saberem referir o que gostariam alcançar, o que valorizam e qual o seu projeto a médio longo termo.

Tal facto resulta, muito frequentemente, de assumirmos um registo de “sobrevivência”, reféns de um conjunto de automatismos e rotinas que fazem com que passem 24h sobre 24h sem nos darmos realmente conta de tempo e espaço…

Paralelamente, e mesmo tendo ao nosso dispor um sem número de ferramentas de “autosuperação” (seja em livros, vídeos ou formação presencial), na realidade o nosso maior “skill”, e sem qualquer necessidade de aprendizagem voluntária e consciente, continua a ser em estratégias de auto boicote.

O que nos traz, efetivamente, um imenso desafio pois, quase sempre, as nossas maiores concretizações encontram-se para lá dos nossos medos.

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Temos, então, diferentes desafios quando nos dispomos a estabelecer um objetivo que gostaríamos de alcançar e, de uma forma bastante abstrata, poderíamos afirmar que, o mais básico de todos (e não necessariamente mais fácil!) será:

– Definir algo que seja verdadeiramente prioritário para nós e por nós próprios.

Parece fácil, certo? Nem por isso.

Na realidade, esta aparente simples tarefa implica que saibamos definir objetivos que possam ser atingidos pelo nosso esforço pessoal e sem a interferência de terceiros.

Exemplificando:

Ao estabelecermos para nós próprios objetivos como “casar”, “obter a promoção A” ou “ser titular no próximo jogo”, invariavelmente, estamos a aumentar dramaticamente a possibilidade de fracasso e frustração, atendendo a que o objetivo só será alcançado se alguém quiser casar comigo, se o meu chefe reconhecer que a minha competência é merecedora de reconhecimento, ou se o meu treinador considerar oportuno escolher-me como titular.

Por oposição, e com o mesmo propósito, se eu escolher fazer um processo de desenvolvimento pessoal para potenciar as minhas competências relacionais ou potenciar as minhas competências profissionais (em contexto empresa ou desportivo), e uma vez que estas escolhas DEPENDEM DA MINHA AÇÃO CONCRETA, estarei com isso a aumentar as hipóteses de sucesso num futuro próximo.

Na realidade, o primeiro exercício será decompor (ou operacionalizar) algo que eu queira alcançar em ações concretas que só dependam de mim e da minha taxa de esforço.

Vamos Experimentar?

Defina, então, UM… apenas UM (12 passas e 12 desejos são uma imensa distração, que nos afasta do essencial!)… OBJETIVO que gostaria de ATINGIR em 2017.

No próximo artigo, tentarei ajudar a materializar esse OBJETIVO em ações.

Ana Ramires

ana.bispo.ramires@anabisporamires.com

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