Bom, já temos o OBJETIVO que pretende alcançar, e já o operacionalizámos através da metodologia SMART.
Agora, é estabelecer um PLANO que ORIENTE as nossas AÇÕES e nos permita MANTER CONSCIENTE o OBJETIVO que TRAÇAMOS PARA NÓS PRÓPRIOS.
E sim, se não o fizermos, o mais certo é, nem passados 15 dias, já estarmos tão absorvidos pelo imediatismo e as solicitações do dia-a-dia que nem nos recordamos das “promessas” que fizemos a nós próprios.
PROMESSAS, para se transformarem em OBJETIVOS, precisam TRADUZIR-SE em AÇÕES, mesmo.
Aqui, e para operacionalizar de forma um pouco mais aprofundada com uma outra ferramenta que nos ajuda a pensar em perspectiva, podemos socorrer-nos da ANÁLISE SWOT, num emprego da mesma um pouco mais subjetivo:
De forma muito rápida, a análise swot ajuda-nos a materializar rapidamente quais as forças (neste caso, alavancas) ou fraquezas (aqui, barreiras) que podem impedir a concretização de algo, bem como as oportunidades ou ameaças que o contexto nos poderá apresentar, face a esse mesmo objetivo.
Traduzindo o exercício proposto:
Face ao OBJETIVO DEFINIDO, deverá identificar quais os SKILLS que já possui e que deve ativar para potenciar a obtenção do mesmo (forças, ex: capacidade de planeamento, de comunicação, etc.), bem como as BARREIRAS internas que poderão ser ativadas, mesmo que involuntariamente (ex: medo de fracassar). Posteriormente, deverá identificar oportunidades em que possa treinar os skills necessários para aumentar a probabilidade de atingir o seu objetivo (ex: preparar uma intervenção na próxima reunião, caso o propósito seja ser mais participativo(a)) e também as ameaças (ex: pode não me ser dada a oportunidade de intervir ou posso ser interrompido(a) por colega/chefia de forma menos adequada).
No que respeita a este último parâmetro (ameaças), o ideal será tentar fazer um levantamento exaustivo de possíveis ameaças (tipo brainstorming – das mais improváveis às mais prováveis), identificando como deve atuar face a cada uma delas (este exercício, em particular, poderá ajudar a identificar possíveis mecanismos de auto-bicote que, normalmente, não nos são “visíveis”).
Por certo que notará um decréscimo acentuado nos seus índices de ansiedade face às situações identificadas, pois estará a aumentar a sua perceção de controlo sobre as mesmas.
Por último, este exercíco deverá terminar identificando claramente quais os passos que deve seguir até à concretização do seu objetivo.
A análise SWOT ajudará a tomar consciência das competências que já possui e que deve ativar mais vezes em contextos específicos, para que se transformem num acelerador no sentido do objetivo que pretende. Permitirá igualmente identificar áreas onde os seus skills deverão ser desenvolvidos (ex: gestão de ansiedade) e em que contextos específicos.
Depois de toda esta análise, o verbo será: AGIR!
Foco, Disciplina e Capacidade de Resistência à Frustração (todas elas competências passíveis de serem otimizadas) serão os últimos ingredientes a misturar numa FÓRMULA que se pretende de SUCESSO!
Ana Ramires
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