12 badaladas, 12 passas, 12 desejos - Estratégias de Auto-Superação e Auto-Boicote - Parte 2

Ana Bispo Ramires // Janeiro 13, 2017
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Qual foi então o OBJETIVO que traçou para si próprio(a) para 2017?

Aqui vão algumas questões a que deve dar resposta, no sentido de validar o propósito subjacente ao objetivo que acabou de estabelecer para si próprio(a):

1) Porque é que é tão importante para si atingir este objetivo?

2) O que julga poder alcançar quando atingir este objetivo?

As respostas a estas questões tornarão absolutamente clara a natureza do objetivo que acabou de estabelecer e se estiverem centradas no processo de aprendizagem subjacente e não no resultado final, então estabeleceu o objetivo certo!

Resumidamente, o foco no processo fomenta a nossa motivação intrínseca para lidar com a natural frustração associada a um processo de mudança, enquanto o foco no resultado, aumentará exponencialmente a nossa frustração, podendo empurrar-nos para processo de desistência.

(Fazendo uma comparação rápida com a alta competição: o que faz um atleta destacar-se dos demais não é ganhar a prova A ou B mas, manter um nível de performance elevado em todas as situações – independentemente do resultado imediato – pois, só assim conseguirá atingir patamares superiores de desempenho, ano após ano).

Peter Druker, autor com elevadíssimos contributos na “gestão por objetivos”, encontra-se frequentemente associado a um conjunto de estratégias que ajuda à operacionalização de objetivos.

Para tornar este processo mais “intuitivo” definiu que os objetivos, para serem operacionalizáveis (logo, mais facilmente alcançáveis), deveriam seguir a metodologia SMART (do inglês):

S – Specific (específicos): simples e focados em coisas concretas, ex: aumentar a frequência de feedback positivo que dou aos meus colaboradores.

M – Measurable (quantificáveis): traduzir a sua obtenção em números para sabermos quando forem alcançados, ex: aumentar 5% os feedbacks positivos em contexto de reunião.

A – Achievable (concretizáveis): são ações que dependem do próprio, ex: o número de feedbacks é controlável pelo sujeito.

R – Realistic (realísticos): a performance prévia do sujeito dá-nos indicadores de que tem capacidade para alcançar, ex: nas semanas prévias tem aumentado 3% a frequência de feedbacks.

T – Time-sensitive (com deadline): estabelecer uma data com a qual nos vamos comprometer, ex: esta progressão deve ocorrer até ao final de um ciclo de 5 reuniões.

Com um OBJETIVO em mente, OPERACIONALIZADO com a metodologia SMART, só ja falta a última etapa: AGIR!

Falaremos sobre isso no proximo artigo.

Ana Ramires

ana.bispo.ramires@anabisporamires.com

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